O dólar comercial encerrou a
quarta-feira vendido a R$ 5,677, com alta de R$ 0,046 (+0,83%). A cotação caiu
para R$ 5,60 nos primeiros minutos de negociação, mas subiu após a divulgação
de que a economia norte-americana contraiu 0,3% no primeiro trimestre, como
efeito das ameaças do presidente Donald Trump.
Apesar da alta de hoje, o
dólar encerrou abril com queda de 0,5%. O mês foi marcado pela volatilidade. No
último dia 8, dias após o tarifaço promovido por Trump, a cotação chegou a R$
5,997. Em 2025, a divisa cai 8,15%.
O mercado de ações também teve
um dia instável. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 135.067 pontos, com
queda de apenas 0,02%. Às 11h45, o indicador chegou a cair 0,83%, mas reagiu
durante a tarde, acompanhando a alta das bolsas norte-americanas.
Próximo da máxima histórica de
137,3 mil pontos, alcançada no fim de agosto do ano passado, o Ibovespa fechou
abril com alta de 3,69% em abril. Em 2025, a bolsa brasileira avança
12,29%.
A divulgação de que o Produto
Interno Bruto (PIB) norte-americano encolheu 0,3% no primeiro trimestre fez o
dólar subir em todo o planeta. A contração ocorreu por causa da antecipação de
importações diante das novas tarifas do governo de Donald Trump, que entraram
em vigor em abril. As chances de recessão na maior economia do planeta fizeram
o dólar subir.
A alta da moeda
norte-americana foi mais sentida nos países emergentes. Isso porque dados
fracos da indústria chinesa em abril fizeram o preço das commodities (bens
primários com cotação internacional) cair. Isso prejudica países exportadores
de produtos agrícolas e de minérios, como o Brasil e as demais economias
latino-americanas.
A desaceleração da indústria
da China está relacionada com a queda da demanda após a imposição de tarifas de
145% dos Estados Unidos sobre os produtos do país asiático.
*Com informações da Reuters
Agência Brasil

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