Em abril, foram aplicados R$
349,6 bilhões, contra saques de R$ 356 bilhões. Os rendimentos creditados nas
contas de poupança somaram R$ 6,5 bilhões. O saldo da poupança é de pouco mais
de R$ 1 trilhão.
Este é o quarto mês seguido de
resultado negativo na poupança. No acumulado do ano, a caderneta tem resgate
líquido de R$ 52,1 bilhões.
Desde julho do ano passado, a
caderneta registra saída líquida, com exceção do mês de dezembro de 2024,
quando os brasileiros depositaram R$ 5 bilhões a mais do que sacaram. Em todo o
ano de 2024, as retiradas da poupança superaram os depósitos em R$
15,5 bilhões.
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Entre as razões para ossaques
na poupança está a manutenção da Selic – a taxa básica de juros – em alta,
o que estimula a aplicação em investimentos com melhor desempenho. Nesta
semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a Selic pela sexta vez consecutiva, para 14,75% ao ano,
em um ciclo de contração na política monetária em meio à alta do preço dos
alimentos e da energia e as incertezas em torno da economia global.
Em comunicado, o Copom não deu pistas sobre o que deve ocorrer na próxima reunião, na metade de junho. Apenas afirmou que o clima de incerteza permanece alto e exigirá prudência da autoridade monetária, tanto em eventuais aumentos futuros como no período em que a Selic deve ficar em 14,75% ao ano. Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2025 neste patamar.
*Título foi alterado às 13h46
para correção do valor. O número correto é R$ 6,4 bilhões, e não milhões como
publicado inicialmente.
Agência Brasil

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