A operação envolve
valores superiores a R$ 8,7 bilhões e eleva a fatia da estatal nos
dois campos do pré-sal, de acordo com a estratégia de reposição de reservas de
óleo e gás prevista no Plano de Negócios 2026-30.
Em Mero, o consórcio formado
pela Petrobras (80%) e a Shell Brasil (20%) adquiriu a participação de 3,500% pertencente
à União por R$ 7,791 bilhões. Com isso, a estatal passa de 38,60% para 41,40%
na jazida compartilhada.
No caso de Atapu, a Petrobras
(73,24%), também em parceria com a Shell (26,76%), arrematou 0,950% da União
por R$ 1 bilhão, elevando sua participação de 65,687% para 66,38%.
O pagamento dos valores está
previsto para dezembro de 2025, no total de R$ 6,97 bilhões, e os contratos
serão assinados até março de 2026.
Segundo a companhia, o
desembolso já estava planejado e os volumes adquiridos, embora não previstos,
permanecem dentro da margem de 4% da projeção de produção considerada no Plano
de Negócios 2026-30.
O leilão foi realizado com
base na Lei nº 15.164/2025, que alterou a Lei nº 12.351/2010 e autorizou a
União a alienar direitos e obrigações de acordos de individualização de
produção em áreas não concedidas ou não partilhadas no pré-sal.
Agência Brasil

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