REUTERS/Amanda Perobelli/Direitos Reservados
Em mais um dia positivo no
mercado financeiro, a bolsa de valores voltou a bater recorde, apesar das
pressões do exterior. O dólar voltou a cair, com a perspectiva de que os
juros no Brasil ficarão altos pelos próximos meses.
O índice Ibovespa, da B3,
fechou esta quinta-feira (6) aos 153.338 pontos, com alta de apenas 0,03%. O
indicador chegou a subir 0,69% pouco antes das 11h, mas inverteu o movimento
durante a tarde, recuperando o terreno positivo nos minutos finais de
negociação.
Esse foi o nono recorde
seguido da bolsa brasileira e a 12ª alta consecutiva. Essa sequência de 12
altas não era vista desde o período entre 15 de maio e 2 de junho de 1997, há
28 anos.
O mercado de câmbio também
teve um dia de alívio. O dólar comercial encerrou esta quinta vendido a R$
5,348, com recuo de R$ 0,013 (-0,24%). A cotação caiu para R$ 5,33 pouco
antes das 11h, chegou a R$ 5,36 pouco antes das 14h30, mas perdeu força perto
do fim do dia.
As tensões internacionais
pressionaram o mercado financeiro brasileiro, mas não conseguiram reverter
o desempenho do dólar e da bolsa. A queda no preço das commodities (bens
primários com cotação internacional) nesta quinta fez a bolsa cair
momentaneamente, mas o Ibovespa conseguiu reagir, em meio à divulgação de
balanços trimestrais de empresas.
Em relação do dólar, a cotação
caiu influenciada principalmente pelo tom do comunicado do Comitê de Política
Monetária (Copom). No documento, o Banco Central (BC) ressaltou que manterá os
juros básicos da economia em 15% ao ano por um período prolongado. Isso
favoreceu a entrada de capitais internacionais, que se aproveitam da grande
diferença dos juros entre o Brasil e os Estados Unidos.
*Com informações da Reuters
Agência Brasil

Nenhum comentário:
Postar um comentário