quarta-feira, 8 de outubro de 2025

PL pressiona por anistia e diz que Brasil precisa virar a página

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Senador Rogério Marinho na caminhada pela anistia em Brasília | Foto: Reprodução

O Partido Liberal do Rio Grande do Norte esteve representado na “Caminhada pela Anistia” em favor dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, que ocorreu na tarde da terça-feira (7) em Brasília. “O povo foi às ruas pedir justiça, paz e reconciliação”, disse o presidente estadual do PL, senador Rogério Marinho.

“A caminhada pela anistia mostra que não estamos sós. A sociedade clama pela libertação dos presos políticos e pela pacificação do Brasil”, continuou Marinho, que também é secretário nacional do partido.

Rogério Marinho acrescentou que “a anistia é o instrumento para reconstruir pontes e devolver dignidade a brasileiros perseguidos. Sem ela, não há pacificação nem reconciliação possível. É hora de justiça, é hora de agir!”.

Outros parlamentares do RN também participaram do ato politico na capital do país. como o deputado federal Sargento Gonçalves. “Desistir não é uma opção, pelo Brasil, pela justiça e anistia ampla, geral e irrestrita aos perseguidos políticos”, comentou.

Já o deputado estadual Coronel Azevedo destacou “a importância da pacificação nacional e do respeito às liberdades democráticas”, reafirmando “compromisso com os valores que representa e com a luta por um país livre, justo e unido”.

Parlamentar do partido União Brasil, a deputada federal Dickson também participou “Caminhada pela anistia”, ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e de diversos parlamentares e lideranças conservadoras,

Carla Dickson destacou a importância de se restaurar o equilíbrio, a justiça e o devido processo legal em relação aos brasileiros que estão sendo punidos de forma desproporcional.

Grupo de pessoas posando para foto

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Carla Dickson ao lado de Michelle Bolsonaro, durante marcha | Foto: Cedida

Humanidade

Durante o evento, a deputada reforçou que não se trata de defender atos de violência, mas sim de garantir direitos fundamentais, como a ampla defesa, o contraditório e a proporcionalidade nas penas. Ela também criticou a tentativa de reduzir o debate a questões técnicas sobre a dosimetria das condenações.

“O Brasil precisa virar essa página com justiça e humanidade. Não se trata de impunidade, mas de garantir que nenhum cidadão seja condenado sem o devido equilíbrio e respeito à Constituição”, afirmou Carla Dickson.

A “Caminhada pela Anistia” contou com orações, discursos e manifestações pacíficas de apoio às famílias dos presos. Para a deputada, o movimento simboliza a voz de um povo que clama por reconciliação e respeito ao Estado de Direito.

Os manifestantes se concentraram no Complexo Cultural da República, em Brasília Por volta das 15 horas começaram a seguir em caminhada até a alameda José Sarney, próximo ao Congresso, por volta das 17 horas. A Secretaria de Segurança Pública do DF) ainda não divulgou estimativa de público.

Bolsonaro

O movimento foi organizado pelo pastor Silas Malafaia e conta com a participação da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) – filho do ex-presidente – e outros parlamentares, como os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Hélio Lopes (PL-RJ), Alberto Fraga (PL-DF) e Joaquim Passarinho (PL-PA).

O senador Flávio Bolsonaro falou que tem certeza de que o projeto de lei que concede anistia aos envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro de 2023 será aprovado no Congresso.

“A gente tá a um passo de conseguir aprovar essa anistia”, afirmou. Ele contou que todas as vezes que vai visitar o pai, que está em prisão domiciliar, sai de lá “convicto para continuar lutando”.

A segurança na região foi reforçada. A PM não divulgou o número de policiais empregados na ação. Mas informou que, além de viaturas, também estão no local o Batalhão de Choque e está havendo ronda com cavalos e cães.

“Estamos aqui para mostrar pro Brasil que pode marcar manifestação meio de semana que dá mais gente que a esquerda. Aquilo que nos move não é grana, não é projeto de poder, é um Brasil diferente, verde e amarelo”, disse o deputado Nikolas Ferreira.

Já Malafaia classificou a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro como uma “farsa”. “Pura perseguição política”, completou.

Tribuna do Norte

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