Foto: Arquivo pessoal
Cláudio Crespi, de 55 anos,
que foi intoxicado por metanol, recebeu alta do Hospital Municipal José
Storopolli, na Vila Maria, bairro da zona norte de São Paulo neste domingo, 12.
O caso do comerciante é um dos confirmados por intoxicação no Estado de São
Paulo. Ele ficou com sequelas e tem cerca de 10% da visão.
O comerciante passou mal no dia 26 de setembro, após beber vodca em um bar, em Guarulhos. No dia seguinte, Cláudio precisou ser internado.
A médica do hospital apontou
suspeita de metanol no paciente e ele foi entubado em estado grave. Para seguir
o tratamento, o hospital ainda não tinha o antídoto que combateria a
intoxicação
A solução foi encontrada na
casa de Camila Crespi, sobrinha de Cláudio: uma garrafa de vodca russa com 40%
de teor alcoólico que foi dada de presente por uma amiga da advogada.
Segundo a Secretaria Municipal
da Saúde, o Centro de Assistência Toxicológica recomendou o uso da bebida
alcoólica por sonda nasogástrica no paciente. Protocolo, que de acordo com a
secretaria, é reconhecido, tem bons resultados e é utilizado em situações de
emergência. O procedimento foi acompanhado por um familiar que também é médico.
Após o uso do destilado russo,
o paciente recebeu o etanol injetável, antídoto específico para impedir que o
corpo transforme o metanol em substâncias tóxicas.
De acordo com a secretaria, o
paciente seguiu em tratamento com etanol farmacêutico ao longo dos dias,
conforme orientação do Centro de Assistência Toxicológica fez hemodiálise e
recebeu alta após duas semanas internado.
A pasta reforçou que o
município dispõe do antídoto, distribuído pela Secretaria Estadual de Saúde,
para atender às necessidades dos pacientes.
Estadão Conteudo
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