A meta é que o Brasil se
alinhe à modernidade. “O mundo inteiro discute o novo mundo do trabalho, as
novas tecnologias, a inteligência artificial. As universidades estão
oferecendo, agora, um novo programa de STEM, com novos cursos nas áreas de
biotecnologia, engenharia, robótica e inteligência artificial. Então, vamos
ofertar no novo Enem novos cursos nas nossas universidades, conectados com esse
novo mundo da tecnologia, da inovação e da ciência”, disse o ministro.
A
declaração foi dada durante a abertura da primeira edição do Festival
Internacional sobre Tecnologia e Sustentabilidade na Indústria – Curicaca, no
Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha (Arena BRB).
O ministro da Educação também
anunciou o lançamento de um edital para fortalecer a aceleração dos núcleos de
inovação tecnológica nas universidades, com recursos públicos para capacitação
e para conectar ciência, empresas e a sociedade.
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Ensino técnico
O Festival Curica é realizado
juntamente com a 5ª edição da Semana Nacional da Educação Profissional e
Tecnológica, em Brasília. Por isso, o ministro Camilo Santana celebrou a
regulamentação da lei da nova Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica
(PNEPT) e mencionou a aprovação do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag),
que permitirá trocar as dívidas dos estados com a União pela abertura de novas
matrículas no ensino técnico.
“A meta é criar três milhões
de novas matrículas de ensino técnico profissionalizante no país para essa
juventude brasileira para chegarmos ao nível de países desenvolvidos, no mundo
inteiro”, explicou.
Sem especificar valores, o
ministro também citou investimentos na ampliação e consolidação dos institutos
federais, incluindo a construção de 104 novos institutos e 270 novos
restaurantes estudantis.
Universidades e fundações
O ministro da Educação também
informou que será criado um grupo de trabalho para rever as relações das
universidades com suas fundações de apoio que dão suporte a projetos de
ensino, pesquisa e extensão das instituições públicas de ensino superior, por
meio, por exemplo, da captação de recursos externos.
“As fundações são responsáveis
por gerar a pesquisa e a inovação, portanto, também tem que estar adaptada a
essa modernidade que nós vivemos no mundo.”
O ministro encerrou sua fala
ressaltando que 90% das pesquisas no Brasil são realizadas por instituições
públicas, principalmente universidades e institutos federais.
“Defender um país soberano é
defender a educação, a ciência e a tecnologia. Viva a educação!” disse Camilo
Santana.
Agência Brasil

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