De acordo com o Itamaraty, em
tom amistoso, os dois líderes conversaram por cerca de 30 minutos, retomando o
diálogo iniciado durante o encontro que tiveram em setembro, em Nova York, por
ocasião da Assembleia Geral da ONU. Lula destacou que o Brasil é um dos três
membros do G20 com os quais os Estados Unidos mantêm superávit na balança de
bens e serviços, e defendeu a necessidade de relações econômicas mais
equilibradas entre as duas nações.
Lula descreveu o contato como
uma oportunidade de “restaurar as relações amigáveis de 201 anos entre as duas
maiores democracias do Ocidente”. Segundo o Planalto, o diálogo reforçou o
compromisso mútuo de ampliar a cooperação comercial e política entre os países.
Trump designou o secretário de
Estado, Marco Rubio, para dar sequência às negociações com o vice-presidente
Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda Fernando
Haddad. O objetivo é avançar em pautas comerciais e na normalização de medidas
econômicas entre os dois governos.
Os presidentes também
manifestaram interesse em realizar um novo encontro presencial. Lula sugeriu a
possibilidade de reunião durante a Cúpula da Asean, na Malásia, e reiterou o
convite para que Trump participe da COP30, que acontecerá em Belém (PA), em 2025.
O chefe do Executivo brasileiro também se colocou à disposição para realizar
uma visita oficial aos Estados Unidos.
Em gesto simbólico de
aproximação, Lula e Trump trocaram telefones para manter contato direto,
segundo o Itamaraty. A ligação foi acompanhada, do lado brasileiro, pelo
vice-presidente Geraldo Alckmin, os ministros Mauro Vieira (Relações
Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda), Sidônio Palmeira (Secretaria de
Comunicação Social) e o assessor especial Celso Amorim.
Tribuna do Norte

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