Com R$ 10 bilhões disponíveis
no Orçamento de 2025, o FIIS pretende ampliar os investimentos em saúde,
educação e segurança pública. O fundo será operado pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que poderá credenciar instituições
financeiras para emprestar os recursos.
O CMN ratificou as condições
recentemente definidas pelo Comitê Gestor do FIIS, que são as seguintes:
Prazo: 20 anos de pagamento;
Carência: 24 meses, com o
tomador começando a pagar depois desse prazo;
Juros: 5% ao ano, para
operações de até 10 anos, e 7% ao ano, para operações acima de 10 anos, juros
não incidirão sobre período de carência;
Remuneração dos agentes
financeiros: 3,38% ao ano para bancos públicos, 4,35% para o setor privado e
1,25% ao ano para operações indiretas do BNDES. Quando o agente financeiro for
credenciado pelo BNDES, a remuneração será 6% ao ano
Os recursos serão emprestados
conforme o Plano de Aplicação de Recursos do FIIS de 2025, aprovado pelo Comitê
Gestor do fundo em setembro. Segundo o plano, terão prioridade os
investimentos em em atenção à saúde pública, primária e especializada, na área
de saúde, e na universalização da educação infantil, da educação fundamental e
do ensino médio.
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Sem impacto
Em nota, o Ministério da
Fazenda informou que a regulamentação dos financiamentos não traz impacto
fiscal adicional aos gastos do Tesouro Nacional. Isso porque os financiamentos
são reembolsáveis; e os riscos de inadimplência são assumidos integralmente pelas
instituições financeiras.
Segundo a pasta, a
regulamentação ocorre em caráter de urgência para garantir a execução dos
recursos previstos no Orçamento de 2025 e assegurar resposta rápida às demandas
sociais prioritárias.
Presidido pelo ministro da
Fazenda, Fernando Haddad, o CMN também é composto pelo presidente do Banco
Central, Gabriel Galípolo, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone
Tebet.
Agência Brasil
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