Quando concluída, a ponte
reduzirá em mais de 100 quilômetros a distância entre Salvador e importantes
zonas turísticas baianas, como o Sul e o Baixo Sul do estado. A inclusão
da obra entre as prioritárias para o governo federal consta do Decreto nº 12.630, publicado no Diário Oficial da
União desta segunda-feira (22).
Parceria com a China
De acordo com o Planalto, o
empreendimento foi um dos temas abordados durante reuniões do Lula com o
presidente da China, Xi Jinping. A ideia é acelerar a assinatura do novo
acordo contratual formalizado em junho entre o consórcio
chinês responsável pela obra e o governo baiano.
“A medida representa um passo
decisivo para viabilizar o maior projeto de infraestrutura em andamento na
Bahia e um dos mais relevantes do país, conectando a capital Salvador à Ilha de
Itaparica por meio de uma ponte estaiada com mais de 12 quilômetros de
extensão”, detalha a Presidência da República.
Prioridade
Com a qualificação da obra
para o PPI, o projeto passa a ter prioridade no acompanhamento e estruturação
de parcerias com a iniciativa privada, de forma a garantir maior segurança
jurídica e agilidade nos trâmites necessários para sua execução.
Ao ser considerado prioritário
para investimentos da União, o projeto da ponte Salvador-Itaparica passa a ter
facilidades em processos de licenciamento e obtenção de financiamento.
Além disso, passa a poder contar com recursos federais, uma vez que a obra
integra o Novo PAC.
Potencial
Em nota, o ministro da Casa
Civil, Rui Costa, disse que a obra tem potencial para transformar a mobilidade
e a economia regional, encurtando distâncias, facilitando o escoamento da
produção e incentivando o turismo no litoral baiano.
“Em pouco tempo, o
investimento na obra da ponte se pagará, pois retornará para a sociedade
em forma de desenvolvimento econômico e social, com a geração de milhares de
empregos. O turismo no Baixo Sul da Bahia também será fortemente impulsionado,
já que a ponte reduzirá distâncias e proporcionará mais conforto aos turistas
que desejam visitar a região”, disse o ministro
Segundo o Planalto, há
expectativas de que empreendimento atraia novos investimentos em logística,
indústria, comércio, serviços e mercado imobiliário, “transformando a vida de
10 milhões de baianos em cerca de 250 municípios”.
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