O evento, organizado
pela Associação Latino Americana de Arte e Cultura, é gratuito e traz
apresentações de músicas tradicionais e contemporâneas, danças populares e
performances. As expressões artísticas que serão apresentadas no festival representam
patrimônios culturais registrados em seus países de origem.
No total, 12 países estarão
representados: Bolívia, Peru, Brasil, Chile, Argentina, Haiti, Colômbia,
México, Venezuela, El Salvador, República Democrática do Congo e
Cuba.
"Mais do que um encontro
artístico, o festival é uma celebração da memória e da resistência. Cada música
e cada dança carregam séculos de história, reafirmando a identidade de povos
originários, comunidades latino-americanas, caribenhas e africanas. Os artistas
participantes são guardiões de ritmos e tradições que atravessam gerações,
preservando a cultura como território de luta, pertencimento e transformação”,
explica Tania Bernuy, ativista pelos direitos humanos e produtora cultural do
festival.
Para Tania, o Brasil já tem a
contribuição da cultura indígena e afrodescendente, como a capoeira, o samba, o
axé. Por ser um país tão grande, com essa riqueza muito particular de cada
estado, a própria integração cultural brasileira traz uma falta de compreensão
na sua magnitude.
“É muito necessário que sejam
feitos debates sobre esta questão da integração regional para fortalecer um
reconhecimento pleno do indivíduo como dotado de sua própria cultura e
enriquecer a própria etnia para transpassar as futuras gerações”.
Programação
11h Tango e Paixão (Argentina)
11h30 Jazuweda (Haití)
12h Sucatas Ambulantes
(Brasil)
13h Tinkus San Simón (Bolívia)
14h Mariachis Reyes Azteca
(México)
15h Quinchamali de Chile
(Chile)
15h30 Capoeira Gerais (Brasil)
16h Qhantati Ururi Conima Peru
Brasil (Peru)
17h Expresiones Folclóricas
Tususunchis (Peru)
17h30 Celina Canta e Encanta
(El Salvador)
18h Peru Latino (Peru)
19h Leonardo Matumona e Banda
(República Democrática do Congo)
20h Alejandro Hernández
(Venezuela)
21h Aleksey el Majadero
(Colômbia)
O festival ocorrerá na Praça
das Flores, no bairro República.
Migração em números
Segundo o Censo 2022 do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, entre 2017 e 2022, o estado de
São Paulo recebeu 736 mil imigrantes, mesmo tendo registrado pela primeira vez
um saldo migratório negativo.
A cidade conta com uma
população estrangeira diversificada, sendo os países de origem com maior índice
migratório a Bolívia (mais de 15 mil pessoas) e a Venezuela (mais de 14 mil
pessoas).
*Estagiário sob supervisão de
Eduardo Corrêa.
Agência Brasil
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