Um time sul-americano não
vencia uma equipe europeia em competições oficiais desde 2012, quando o
Corinthians foi campeão mundial ao vencer o Chelsea por 1 a 0, com gol de Paolo
Guerrero. Além de quebrar o jejum continental, o grupo comandado pelo técnico
Renato Paiva chega aos seis pontos e fica na liderança da chave, pois já havia
vencido o Seattle Sounders na estreia.
A classificação ainda não está
garantida, já que o PSG e o Atlético de Madrid, cada um com três pontos, também
podem chegar aos seis na rodada final, mas está próxima. O time madrilenho é
próximo adversário dos botafoguenses, em duelo marcado para as 16 horas
(horário de Brasília) de segunda-feira.
Foi laborioso para o Botafogo
lidar com o poderio ofensivo do PSG, especialmente pelo lado direito da defesa,
por onde o lateral Vitinho perdia aos montes os duelos travados com o georgiano
Kvaratskhelia, soberano em suas investidas fulminantes Uma bela finalização,
defendida por, John, no primeiro minuto de jogo, foi o presságio do tanto de
trabalho que o atacante do time parisiense daria aos botafoguenses.
O time comandado por Renato
Paiva se ajustou depois dos primeiros 15 minutos e passou a sofrer menos.
Marcar Kvaratskhelia continuou sendo um problema, mas os demais setores estavam
bem protegidos pela equipe carioca, bastante intensa e disciplinada taticamente.
Teve sucesso em fechar os espaços, não à toa John trabalhava pouco.
O maior desafio que se
apresentava ao Botafogo era manter a mesma pujança para continuar neutralizando
os adversários. Essa não era, porém, a única preocupação. A equipe esperava a
chance de um contragolpe e, quando a teve, inaugurou o placar com Igor Jesus,
após bola enfiada por Savarino.
Mais confiante depois de ter
ido ao intervalo em vantagem, o Botafogo se sentiu mais à vontade para arriscar
mais na volta para o segundo e passou a explorar mais o campo de ataque,
inclusive levando sustos à defesa parisiense. Apesar disso, não chegou a
dominar as ações ofensivas e continuou tendo de fazer muito esforço para se
proteger, entre eventuais chegadas perigosas do PSG.
Luis Enrique não estava
satisfeito com o desempenho do time de Paris e mandou a campo Fabián Ruiz e
João Neves, dupla geralmente titular que começou no banco, nos lugares de
Hernández e Saire-Emery. Foi uma substituição quadrupla, também com as entradas
de Nuno Mendes e Barcola nas vagas de Mayulu e Gonçalo Ramos.
As substituições não surtiram
o efeito esperado. Os minutos finais mostraram um PSG muito presente no campo
de ataque, mas sem tanta organização. Chutes de fora da área foram a principal
alternativa para buscar o empate, que não veio.
Estadão Conteúdo

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