Em nota, o órgão reforçou que
pessoas que apresentarem sintomas suspeitos, incluindo febre, lesões na pele ou
cansaço extremo, devem procurar atendimento médico em uma unidade básica de
saúde (UBS), além de seguir orientações de isolamento.
As orientações indicadas pela
pasta para reduzir o risco de infecção são:
Evitar contato direto com
lesões de pele, erupções cutâneas, crostas ou fluidos corporais de pessoas
infectadas;
Lavar as mãos frequentemente
com água e sabão ou utilizar álcool em gel, especialmente após tocar
superfícies compartilhadas ou estar em locais públicos;
Praticar sexo seguro,
utilizando preservativo, e estar atento a sinais suspeitos em si mesmo ou no(a)
parceiro(a);
Manter a etiqueta
respiratória, cobrindo a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, para evitar a
disseminação de partículas virais;
Usar máscaras de proteção
respiratória em ambientes com alta probabilidade de transmissão, como locais
fechados e mal ventilados;
Manter a higiene pessoal de
forma rigorosa, garantindo a limpeza adequada do corpo e objetos de uso
pessoal.
No Pará, de 1º de janeiro à 23
de abril, foram confirmados 19 casos de mpox, sendo 14 apenas na capital,
Belém. As demais infecções foram confirmadas nos municípios de Ananindeua
e Marituba, além de um caso importado de outro estado.
Também em comunicado, a
Secretaria de Saúde do Pará nega surto no estado e destaca alinhamento e
comprometimento para fortalecer medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento
da doença.
“É fundamental que os
profissionais dos municípios estejam atentos com os fluxos de notificação e
diagnóstico que já estão bem estabelecidos pela secretaria, que segue as
diretrizes do Ministério da Saúde para que a doença não se propague.”
Nova cepa
Em março, o Ministério da
Saúde confirmou
o primeiro caso de infecção pela cepa 1b da mpox no Brasil. A
paciente, uma mulher de 29 anos que mora na região metropolitana de São Paulo,
teve contato com um familiar que esteve na República Democrática do Congo, país
que enfrenta surto da doença.
Em nota, o ministério informou
que o caso no Brasil foi confirmado laboratorialmente, por meio da realização
de sequenciamento para caracterizar o agente infeccioso. O exame permitiu a
obtenção do genoma completo que, segundo a pasta, é muito próximo aos de casos
detectados em outros países.
“Até o presente momento, não
foram identificados casos secundários. A equipe de vigilância municipal mantém
o rastreamento de possíveis contatos”, destacou o comunicado.
Ainda de acordo com o
ministério, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi informada sobre o caso e a
pasta, junto às secretarias estadual e municipal de Saúde, solicitou o reforço
da rede de vigilância epidemiológica e o acompanhamento da busca ativa de
pessoas que tiveram contato com a paciente.
Doença
Causada pelo vírus
Monkeypox, a
doença pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do ambiente
para pessoas, por meio de objetos e superfícies que foram tocados por um
paciente infectado.
Em regiões onde o vírus está
presente entre animais selvagens, a mpox também pode ser transmitida para
humanos que tenham contato com os animais infectados.
A infecção pode causar uma
série de sinais e sintomas. Embora algumas pessoas apresentem sintomas menos
graves, outras podem desenvolver quadros mais sérios e necessitar de
atendimento em unidades de saúde.
O sintoma mais comum é a
erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a
quatro semanas.
O quadro pode começar com ou
ser seguido de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia
e gânglios inchados. A erupção cutânea pode afetar o rosto, as palmas das mãos,
as solas dos pés, a virilha, as regiões genitais e/ou anal.
Agência Brasil

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