Em nota, a Santa Sé destacou
que o legado de paz deixado por Francisco “continua a brilhar” em um mundo
assolado por conflitos. “A proximidade que ele demonstrou aos mais vulneráveis durante sua missão terrena continua irradiando mesmo após sua
morte”, completou. O 266º papa, e
o primeiro das Américas, morreu no último dia 21 de abril.
“Foi seu último desejo para um
povo a quem demonstrou tanta solidariedade ao longo do seu pontificado,
sobretudo ao longo dos últimos anos”, destacou o Vaticano. De acordo com o
comunicado, o pedido foi feito já em meio aos últimos meses de vida de Francisco, que
confiou a iniciativa à organização humanitária Caritas Jerusalém.
“Em meio à guerra terrível, à
infraestrutura em colapso, a um sistema de saúde mutilado e à falta de
educação, as crianças são as primeiras a pagar o preço, com a fome, as
infecções e outras doenças evitáveis colocando
suas vidas em risco”, ressaltou a Santa Sé.
“Papa Francisco costumava
dizer: ‘Crianças não são números. São rostos. Nomes. Histórias. E cada uma
delas é sagrada’ e, com este último presente, suas palavras se tornaram ações.”
Ainda segundo o
Vaticano, o papamóvel está sendo adaptado com equipamentos para
diagnóstico, exame e tratamento – incluindo testes rápidos para infecções,
instrumentos de diagnóstico, vacinas, kits de sutura e outros suprimentos
considerados vitais para manter a saúde de crianças em zonas de conflito.
A equipe que utilizará o
veículo em Gaza será composta por médicos e paramédicos, “que
alcançarão crianças aos cantos mais isolados de Gaza assim que o acesso
humanitário à faixa for restabelecido”, concluiu o comunicado.
Agência Brasil

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