A operação, realizada pela
Petrobras em parceria com a sua subsidiária, Transpetro, conta com um comitê
técnico formado por representantes das duas empresas e da Marinha do Brasil,
que monitora diariamente os níveis dos rios em Iquitos, Manaus e Coari. Em
outubro, foram realizadas medições no Rio Solimões, entre Codajás e Coari, e
sondagens na Enseada do Rio Madeira, no Rio Amazonas.
Para executar suas ações, a
Codajás conta este ano com quatro navios selecionados para atuar com dedicação
exclusiva à operação de 2025, dos quais, dois são operados pela Transpetro:
Jorge Amado e Gilberto Freyre. A operação também dispõe de embarcações de
calado reduzido, mobilizadas para atravessar pontos de menor profundidade.
Todas as operações ocorreram em Manaus, sem necessidade de transbordo em
Codajás ou Itacoatiara, graças à manutenção das condições de navegabilidade nos
pontos críticos.
“Graças às ações coordenadas
por esse grupo, foi possível atravessar o período com a manutenção da produção
de petróleo, estoques de produtos em níveis adequados e atendimento pleno aos
compromissos com o mercado de GLP”, informou a Petrobras.
Segundo a empresa, o fato das
ações incluírem também o petróleo e o gás natural contribuem para a segurança
energética da região, uma vez que o gás natural é utilizado para o
abastecimento das termelétricas que abastecem Manaus, sétima capital mais populosa
do país. Vale lembrar que gás natural produzido na região é responsável pela
geração de energia para mais de 50% do estado do Amazonas.
Em 2024, durante a maior seca
da Amazônia em 74 anos, a Codajás transportou mais de 16 mil toneladas de GLP
em 21 operações com cinco navios gaseiros dedicados à região.
Segundo o diretor de
Transporte Marítimo da Transpetro, Jones Soares, ao longo dessas três décadas,
a operação tem se adaptado às variações climáticas e geográficas da Amazônia.
“Ao longo de três décadas,
temos superado as condições impostas pela vazante dos rios amazônicos com
soluções tecnológicas e seguras. E mesmo em anos com menor impacto da vazante,
como 2025, seguimos com planejamento, monitoramento e ações preventivas. Estamos
sempre prontos para viabilizar o suprimento do gás de cozinha para a população
da Região Norte, sem interrupções”, afirmou Jones.
Agência Brasil

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