Foto: Reprodução/Instagram
Um vídeo que mostra um caça da
Força Aérea Brasileira (FAB) se aproximando, em pleno voo, de um avião
particular viralizou nas redes sociais. As imagens, publicadas nesta
terça-feira, 23, por uma passageira da aeronave, registram o momento em que um
F-5 realiza uma manobra de aproximação e, instantes depois, se afasta.
“Aí você está tranquila viajando e olha pela janela. Olha o que você vê chegando”, diz a médica Stephanie Rizk, na narração do vídeo em que filma o caça se aproximando. “Está muito perto. Meu Deus do céu… pelo amor de Deus”, complementa, pouco antes do avião se afastar.
Este tipo de ação acontece em
decorrência das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA), um conjunto de
procedimentos autorizados por lei para coibir ameaças que coloquem em risco a
segurança nacional.
Em nota, a FAB, por meio do
Comando de Preparo (COMPREP), informa que “os voos de interceptação de
aeronaves fazem parte das medidas de policiamento do espaço aéreo e todas as
aeronaves em voo no espaço aéreo brasileiro estão suscetíveis a essas medidas,
independente de rota, altitude, performance ou critérios de propriedade do
projeto.”
“Destaca-se, ainda, que esse
tipo de atividade é rotineira e a proximidade entre o caça e a aeronave
interceptada serve para que possam ser observadas características como, por
exemplo, a matrícula da aeronave interceptada”, acrescenta a nota.
Em casos mais extremos, pode
ocorrer até o uso de força contra aeronaves suspeitas, sem plano de voo, que
não respondem à comunicação via rádio ou que estejam sobrevoando áreas
restritas sem autorização.
Interceptação em Anápolis
Segundo informações do G1, o
voo tinha saído do Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo (SP), e
seguia para Anápolis (GO) quando foi interceptado. O comandante do avião
explicou que a aproximação fazia parte de um procedimento padrão de interceptação
aérea, realizado para checagem de informações da aeronave.
“É como se fosse uma blitz de
carro, porém aérea. O procedimento foi executado com maestria pela FAB e com
toda a segurança. Se não avisássemos os passageiros, eles nem perceberiam. Após
minha identificação, fui questionado quanto à procedência, o destino e a
intenção de voo”, afirmou ao G1 o piloto Francisco Carlos Miralles. “Como tudo
estava de acordo, a FAB nos deixou prosseguir”, complementou.
Estadão Conteudo

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