Foto: José Cruz/Agência Brasil/Arquivo
A previsão do mercado
financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) –
considerado a inflação oficial do país – passou de 4,56% para 4,55% este ano. A
estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (3), pesquisa divulgada
semanalmente pelo Banco Central (BC), em Brasília, com a expectativa de
instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Para 2026, a projeção da inflação permaneceu em 4,2%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,8% e 3,5%, respectivamente.
A estimativa para este ano
ainda está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC.
Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo
de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o
limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
Depois de queda em agosto, em
setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de
luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
Juros básicos
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal
instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 15% ao ano pelo
Copom. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a
moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à
manutenção da Selic, na última reunião, em setembro.
Tribuna do Norte

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