Já aderiram à suspensão
da venda de bebidas destiladas:
Sociedade Esportiva Palmeiras,
São Paulo Futebol Clube,
Esporte Clube Pinheiros,
Esporte Clube Sírio,
Clube Hebraica SP,
Clube Alto de Pinheiros,
Paineiras do Morumby e
Clube Atlético Ypiranga.
O Sindi Clubes alerta que o
consumo das bebidas adulteradas causa graves consequências “o que torna
imprescindível medidas imediatas para mitigar os riscos e proteger os clubes
associados ao sindicato”.
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Mortes
De acordo com o governo do
estado de São Paulo, cinco pessoas morreram no estado. Uma das mortes foi
comprovadamente causada pelo consumo de bebida alcoólica adulterada, enquanto
outras quatro continuam sendo investigadas.
O estado de Pernambuco também já investiga três possíveis casos de
intoxicação por metanol. De acordo com a Agência
Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), três homens foram atendidos no
Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru. Dois morreram e o outro perdeu a visão.
Os pacientes são de dois municípios pernambucanos: Lajedo e João Alfredo.
Emergência médica
A intoxicação por metanol é
uma emergência médica de extrema gravidade. A substância, quando ingerida, é
metabolizada no organismo em produtos tóxicos (como formaldeído e ácido
fórmico), que podem levar à morte.
Os principais sintomas da
intoxicação são: visão turva ou perda de visão (podendo chegar à cegueira) e
mal-estar generalizado (náuseas, vômitos, dores abdominais, sudorese).
Em caso de identificação dos
sintomas, buscar imediatamente os serviços de emergência médica e contatar pelo
menos uma das instituições a seguir:
Disque-Intoxicação da Anvisa:
0800 722 6001;
CIATox da sua cidade para
orientação especializada (veja lista aqui);
Centro de Controle de
Intoxicações de São Paulo (CCI): (11) 5012-5311 ou 0800-771-3733 – de qualquer
lugar do país.
É importante identificar e
orientar possíveis contatos que tenham consumido a mesma bebida, recomendando
que procurem imediatamente um serviço de saúde para avaliação e tratamento
adequado. A demora no atendimento e na identificação da intoxicação
aumenta a probabilidade do desfecho mais grave, com o óbito do paciente.
*Estagiário sob supervisão de
Eduardo Luiz Correia.
Agência Brasil
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