Foto: divulgação PF
A Polícia Federal deflagrou,
nesta quarta-feira (15), a segunda fase da Operação Saman, com o objetivo de
apurar crimes de armazenamento e compartilhamento de material contendo abuso
sexual infantojuvenil.
Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva nas cidades de Baraúna, no Rio Grande do Norte, e Alhandra/PB, Pitimbu/PB, Acaraú/CE, Paracuru/CE.
As investigações apontaram que
o principal investigado se aproximava de mulheres em situação de
vulnerabilidade social, com filhas pequenas, para obter acesso às crianças.
Pelo menos oito menores podem ter sido vítimas. Até o momento, cinco foram
identificadas.
Foi constatado também que o
investigado utilizava diversas contas para aliciar menores e induzi-las à
produção e envio de imagens com conteúdo ilícito. As apurações indicam ainda
que, em alguns casos, as mães das vítimas facilitaram o contato com o suspeito
e chegaram a enviar imagens das crianças em troca de ajuda financeira.
Embora o termo “pornografia”
ainda seja utilizado em nossa legislação (Estatuto da Criança e do Adolescente)
para definir “qualquer situação que envolva criança ou adolescente em
atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais
de uma criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais”, a comunidade
internacional entende que o melhor nessas situações é referir-se a crimes de
“abuso sexual de crianças e adolescentes” ou mesmo “violência sexual de
crianças e adolescentes”, pois a nomenclatura ajuda a dar dimensão da violência
infligida nas vítimas desses crimes tão devastadores.
Além disso, a Polícia Federal
alerta aos pais e aos responsáveis sobre a importância de monitorar e orientar
seus filhos no mundo virtual e físico, protegendo-os dos riscos de abusos
sexuais.
Tribuna do Norte
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