Os dados são da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) – Turismo 2024 e
foram divulgados nesta quinta-feira, 2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE).
A proporção de domicílios
brasileiros em que algum morador viajou desceu de 19,8% em 2023 para 19,3% em
2024, embora o número absoluto de lares com algum viajante tenha se mantido
estável em 15,0 milhões.
A pesquisa mostra que ninguém
viajou no ano passado em 80,7% das casas brasileiras, o equivalente a 62,8
milhões de lares sem qualquer viajante.
Falta dinheiro
A realização de viagens guarda
relação com a renda disponível das famílias. Em 2024, no grupo de domicílios
com rendimento domiciliar per capita de quatro ou mais salários mínimos, 45,7%
registraram viagem de algum morador.
Por outro lado, no grupo de
domicílios com rendimento domiciliar per capita menor que meio salário mínimo,
apenas 10,4% registraram alguma viagem de morador, ou seja, não houve
ocorrência de viagem em cerca de 90% dos domicílios nesta faixa de rendimento
per capita mais baixa.
A falta de dinheiro ainda é o
principal motivo para a ausência de viagens, mencionado por 39,2% dos
domicílios em 2024. Outras justificativas apontadas para a ausência de viagens
foram a falta de necessidade de viajar (mencionada por 18,4% dos lares sem viagens
em 2024); falta de tempo (19,1%); falta de interesse (8,9%); não ser prioridade
(7,5%); e problemas de saúde (3,8%).
Turismo x trabalho
Quanto à finalidade das
viagens feitas, 17,6 milhões foram particulares e 3,0 milhões foram
profissionais em 2024.
Entre as viagens realizadas
com finalidade pessoal, o lazer foi o principal motivo apontado (39,8%),
seguido por visita ou evento de familiares e amigos (32,2%). A busca por sol e
praia respondeu por 44,6% do total das viagens de lazer.
Entre as viagens
profissionais, 82,7% delas eram para negócio ou trabalho e 11,8% foram para
eventos e cursos para desenvolvimento profissional.
A pesquisa mostra que 96,7%
das viagens feitas em 2024 foram domésticas, para um destino nacional. As
demais 3,3% foram internacionais.
fonte: Estadão Conteudo
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