Entre os principais destinos
das exportações potiguares, o Canadá foi o maior comprador em setembro,
respondendo por 31,4% do total (US$ 24,2 milhões), seguido pelos Países Baixos
(30,8%, US$ 23,7 milhões) e Reino Unido (15,6%, US$ 12 milhões). As vendas para
os Estados Unidos, que ficaram na oitava colocação entre os maiores compradores
dos produtos potiguares, caíram 65%, totalizando US$ 1,3 milhão. O desempenho
negativo ocorre dois meses após a imposição, em julho, de tarifas adicionais
pelo governo de Donald Trump sobre produtos brasileiros. Também houve redução
nas exportações para a Colômbia, que registrou recuo de 34% nas compras do
estado.
Em termos de produtos, frutas e nozes frescas ou secas representaram 45% das
exportações em setembro, seguidas pelo ouro não monetário (30,6%) e pelos óleos
combustíveis de petróleo ou minerais betuminosos, exceto óleos brutos (9,7%).
Entre os produtos importados, destacam-se trigo e centeio não moídos (13,4%) e
caldeiras de geradores de vapor e aparelhos auxiliares (11,5%).
No acumulado de janeiro a
setembro, o Rio Grande do Norte exportou US$ 729,6 milhões, queda de 4,7% em
relação ao mesmo período de 2024, e importou US$ 324,7 milhões (-18,4%),
gerando superávit de US$ 404,9 milhões. Entre os principais destinos no ano, o
Panamá respondeu por 46,3% das vendas, seguido pelos Países Baixos (12,8%) e
Estados Unidos (10,5%), com aumento de 85,8% quando se observam os nove meses.
Os produtos potiguares mais exportados no acumulado do ano foram os óleos
combustíveis de petróleo ou minerais betuminosos (55,7%), frutas e nozes
(20,7%) e ouro não monetário (5,4%). Entre as importações, destacam-se óleos
combustíveis (18,3%), trigo e centeio não moídos (12,8%) e equipamentos
eletrônicos (7,3%).
O saldo positivo da balança
comercial, apesar da queda no mês e no acumulado do ano, segue o contexto
nacional. Em setembro de 2025, as exportações do Brasil somaram US$ 30,5
bilhões, e as importações, US$ 27,5 bilhões, com superávit de US$ 2,99 bilhões e
corrente de comércio de US$ 58,1 bilhões. No acumulado de janeiro a setembro,
as exportações totalizaram US$ 257,8 bilhões, e as importações, US$ 212,3
bilhões, com saldo positivo de US$ 45,5 bilhões e corrente de comércio de US$
470,1 bilhões.
Segundo o MDIC, o Brasil bateu recorde de exportação, importação e corrente de
comércio tanto no mês de setembro quanto no acumulado de 2025. Comparando
setembro de 2025 (US$ 30,53 bilhões) com setembro de 2024 (US$ 28,47 bilhões),
houve crescimento de 7,2% nas exportações. Já as importações aumentaram 17,7%
no mesmo comparativo, totalizando US$ 27,54 bilhões, frente a US$ 23,39 bilhões
em setembro de 2024.
De janeiro a setembro, as
exportações cresceram 1,1%, passando de US$ 255,01 bilhões (janeiro-setembro de
2024) para US$ 257,79 bilhões (mesmo período de 2025). As importações avançaram
8,2%, de US$ 196,3 bilhões para US$ 212,31 bilhões, enquanto a corrente de
comércio totalizou US$ 470,11 bilhões, crescimento de 4,2%.
No cenário das exportações brasileiras para os EUA, setembro registrou queda de
20,3% em relação a 2024, com US$ 655,7 milhões a menos, apesar de o total
exportado ter atingido US$ 2,6 bi. No acumulado do ano, a redução é mais
discreta (-0,6%), totalizando US$ 167,7 milhões a menos do que no mesmo período
do ano passado, com vendas acumuladas de US$ 29,2 bilhões.
Tribuna do Norte
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