Segundo informações da
corporação, foram cumpridas medidas cautelares que resultaram no bloqueio
judicial de aproximadamente R$ 2 milhões em contas bancárias, além do sequestro
de quatro imóveis em Parnamirim e Mossoró, e da apreensão de veículos de médio
e alto padrão. Também foram recolhidos documentos, equipamentos eletrônicos e
outros materiais considerados relevantes para o inquérito.
As investigações tiveram
início a partir de relatórios da Delegacia de Combate à Corrupção e de
comunicações encaminhadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras
(COAF). De acordo com a polícia, foram identificadas movimentações financeiras
consideradas incompatíveis com a renda declarada de pessoas investigadas, além
da aquisição de bens de luxo e imóveis pagos em espécie.
A apuração aponta que os
suspeitos utilizavam plataformas virtuais de jogos de azar, conhecidas
popularmente como “jogo do tigrinho”, divulgadas em redes sociais. O modelo de
atuação incluía a divulgação por influenciadoras digitais, que, segundo a investigação,
utilizavam conteúdos com apelos visuais e ostentação de padrão de vida elevado
para atrair seguidores às plataformas.
O inquérito também indica que
os valores movimentados eram rapidamente convertidos em bens ou transferidos
por meio de empresas de fachada e serviços de pagamento, em possível tentativa
de ocultação de patrimônio.
A operação contou com o apoio
de equipes da DEICOR, do 2º Núcleo de Investigação Qualificada, da 51ª
Delegacia de Polícia de Jucurutu, da 73ª Delegacia de Umarizal, da 7ª Delegacia
Regional de Patu e da 3ª Delegacia Regional de Caicó.
O caso segue em investigação.
Tribuna do Norte
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