De acordo com a Polícia
Federal, o influenciador foi preso depois de desembarcar de um voo que saiu do
Panamá. A operação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo e das
autoridades de Argentina, Panamá, Paraguai e Estados Unidos.
Spalone ficará detido na
Argentina e, depois, será extraditado para o Brasil.
Em nota enviada ao Estadão,
Eduardo Maurício, advogado de defesa de Spalone, disse que já forneceu provas
da inocência do empresário e que pediu revogação da prisão, pendente de decisão
judicial.
“Dr. Eduardo Maurício afirma
que exercerá a defesa do influencer e empresário no processo de extradição que
se inicia na Argentina, e, em paralelo, já foi fornecida provas da sua
inocência e já foi requerido no Brasil a revogação da sua prisão pendente de
decisão judicial”, afirmou.
A defesa também disse que, se
for necessário, “procederá com o pedido exclusão de Spalone da Interpol
diretamente em Lyon na França”, e que “entrará com denúncia na Corte
Interamericana de Direitos Humanos, tudo visando com que Gabriel possa
responder o processo em liberdade”. Leia a nota na íntegra ao fim desta
reportagem.
Na terça-feira, 23, o
empresário chegou a ser alvo de uma operação da Polícia Civil de São Paulo, mas
não foi localizado pelos agentes. Outros dois suspeitos foram presos.
Spalone é alvo da ‘Operação
Dubai’
Gabriel Spalone é dono da
Dubai Cash e da Next Trading Dubai, fintechs voltadas para operações com
pagamentos e investimentos. Ele tem residências na capital paulista e em Dubai,
nos Emirados Árabes Unidos. A Dubai Cash informa em sua rede social ter movimentado
mais de R$ 2 bilhões por Pix. A Next diz ser uma empresa de serviços
financeiros de escala global.
A Polícia Civil constatou que
o esquema utilizou diversas contas mantidas junto à instituição bancária para
recebimento dos valores. As investigações apontaram também que os golpistas
utilizaram o Pix como meio de transferência.
A “Operação Dubai” – o nome é
referência às empresas e à cidade onde o investigado mantém residência no
exterior – foi realizada pela 1ª Delegacia da Divisão de Crimes Cibernéticos,
vinculada ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia
Civil de São Paulo.
De acordo com a investigação,
os criminosos usaram a credencial de uma prestadora de serviços para desviar os
valores do banco em fevereiro deste ano.
Confira a nota da defesa na
íntegra
Eduardo Maurício advogado de
defesa de Gabriel Spalone ratifica que seu cliente foi colocado em liberdade no
Panamá, e afirma que posteriormente foi detido novamente em Buenos Aires (desta
vez com uma inclusão ao que parece correta na Interpol).
Dr. Eduardo Maurício afirma
que exercerá a defesa do influencer e empresário no processo de extradição que
se inicia na Argentina, e em paralelo, já foi fornecida provas da sua inocência
e já foi requerido no Brasil a revogação da sua prisão pendente de decisão
judicial, e se o caso impetrará habeas corpus perante o Tribunal, bem como a
defesa procederá com o pedido exclusão de Spalone da Interpol diretamente em
Lyon na França; e também com denúncia na Corte Interamericana de Direitos
Humanos, tudo visando com que Gabriel possa responder o processo em liberdade.
Estadão Conteúdo.
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