Perguntado sobre como as
sanções foram recebidas pelos ministros, Barroso disse que aguarda o fim do
julgamento sobre a trama golpista ocorrida durante o governo de Jair Bolsonaro
para avaliar o caso.
O Núcleo 1, formado pelo
ex-presidente e mais sete aliados, já foi condenado. Os núcleos 2,3 e 4 devem
ser julgados até o fim deste ano.
“A ideia é esperar acabar o
julgamento para pensar em qualquer eventual medida, seja política ou judicial”,
afirmou.
Até o momento, pelo menos seis
ministros do Supremo já foram alvo de sanções do governo do presidente
norte-americano Donald Trump, incluindo a suspensão de vistos de viagem e a
aplicação da Lei Magnitsky.
Além de Barroso, foram alvo de
Trump os ministros Edson Fachin, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Cristiano Zanin,
Gilmar Mendes, além de Alexandre de Moraes, relator dos processos da trama
golpista, e a esposa ele, a advogada Viviane Barci de Moraes.
Nunes Marques e André
Mendonça, nomeados por Bolsonaro, e Luiz Fux não foram alvo de sanções.
Pacificação
O presidente do STF também voltou a falar na pacificação do país diante da
polarização política. “Quem teme ser preso [pela trama golpista] está querendo
briga, e não pacificação. A minha única frustração foi não ter conseguido fazer
a pacificação”, completou.
Na próxima segunda-feira (29),
os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes tomarão posse nos cargos de
presidente e vice-presidente do Supremo, respectivamente. Barroso encerrará
mandato de dois anos à frente da Corte.
Agência Brasil

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