Alexandre de Moraes, do STF,
proferiu um despacho em que reforça a proibição, válida desde a semana passada,
de que Jair Bolsonaro use as redes sociais (diretamente ou por intermédio de
terceiros). O ex-presidente cancelou, hoje mais cedo, uma entrevista que
concederia ao portal Metrópoles, após sua defesa questionar o veículo de
comunicação se havia risco de desrespeito à ordem de Moraes, uma vez que as
declarações seriam transmitidas via Youtube e X (antigo Twitter).
No despacho relativo ao tema, Moraes afirmou que o veto à presença de Bolsonaro
nas redes “inclui, obviamente, as transmissões, retransmissões ou veiculação de
áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas das
redes sociais de terceiros”. O magistrado ainda completou que não seria cabível
“o investigado se valer desses meios para burlar a medida”.
“A democracia não sobrevive sem liberdade de expressão. Tentar calar quem pensa
diferente é sinal claro de fraqueza de quem está no poder e não aceita o
contraditório. A censura prévia, o arbítrio e a perseguição não são
instrumentos de justiça, mas de intimidação, matando o livre direito de
opinião. É detestável e um grande retrocesso”, comentou o senador potiguar.
Rogério Marinho disse ainda que “não se combate o discurso com censura, mas com
argumentos. Quem teme o debate é porque sabe que não tem o povo ao seu lado.
Repudiamos essa tentativa de silenciar a maior liderança política do Brasil e,
com ela, milhões de brasileiros. Chegou a hora do fim da omissão de uma maioria
no Senado, para que o Congresso possa exercer seu papel e apurar cada excesso
cometido pelo poder judiciário. É hora também de voltarmos às ruas e demonstrar
nossa indignação”.
Leia a nota na íntegra:
“Em Defesa da Liberdade e
Contra o Arbítrio
Em 18/07, o Ministro Alexandre
de Moraes adotou medidas restritivas contra o presidente @jairbolsonaro,
proibindo o maior líder político do país de usar suas redes sociais.
Hoje, 21/07, o arbítrio se
agrava e Bolsonaro é impedido de dar entrevistas. Não querem somente calá-lo,
querem sua morte civil.
A democracia não sobrevive sem
liberdade de expressão. Tentar calar quem pensa diferente é sinal claro de
fraqueza de quem está no poder e não aceita o contraditório. A censura prévia,
o arbítrio e a perseguição não são instrumentos de justiça, mas de intimidação,
matando o livre direito de opinião. É detestável e um grande retrocesso.
Não se combate o discurso com
censura, mas com argumentos. Quem teme o debate é porque sabe que não tem o
povo ao seu lado. Repudiamos essa tentativa de silenciar a maior liderança
política do Brasil e, com ela, milhões de brasileiros.
Chegou a hora do fim da
omissão de uma maioria no Senado, para que o Congresso possa exercer seu papel
e apurar cada excesso cometido pelo poder judiciário!
É hora também de voltarmos às
ruas e demonstrar nossa indignação.“
Tribuna do Norte

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