“Estamos preocupados pelo
preço do petróleo e, também, pelos impactos que o fechamento do Estreito de
Ormuz pode ter em outras cadeias de produção”, comentou, em relação ao possível
fechamento, pelo Irã, de uma rota relevante do fornecimento da commodity.
“Como importadores de
equipamentos, nós podemos ser atingidos pela alta de preços, que pode resultar
da redução da oferta de energia.”
A executiva avalia que o
mercado de energia já vive uma fase de preços altos globalmente, com a busca
por matrizes mais limpas. Neste ambiente, a redução da oferta e com manutenção
da demanda inevitavelmente levaria a custos mais elevados.
“Isso joga luz sobre quão
importante é a recomposição das nossas reservas. Hoje, temos menos de 13 anos,
o que nos acrescenta riscos desnecessários e nos coloca numa posição de
desvantagem frente a outras economias”, comentou, defendendo a exploração das
cinco bacias da Margem Equatorial e da Bacia de Pelotas e lembrando que dez
anos atrás o Brasil tinha 23 anos de reservas provadas.
Além disso, afirmou Fragoso, é
preciso aumentar a capacidade de refino para o óleo produzido no Brasil,
adequando o parque industrial, que remonta à década de 80, e avançar em uma
regulamentação que incentive o aumento de produção em campos maduros, como os
da Bacia de Campos.
Tribuna do Norte

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