A condenação pelos crimes
de invasão a dispositivo informático e falsidade ideológica foi obtida com
os votos do relator do caso, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio
Dino, Cristiano Zanin, Luiz Fux e Cármen Lúcia. O julgamento virtual começou na
sexta-feira (9) e foi finalizado hoje.
Com a decisão, Zambelli
também foi condenada à perda do mandato após o fim de todos os recursos
possíveis e o pagamento de R$ 2 milhões em danos morais coletivos,
valor que deverá ser dividido com hacker Walter Delgatti, que é réu
confesso e que foi condenado a 8 anos e 3 meses de prisão neste mesmo processo.
Conforme denúncia da
Procuradoria-Geral da República (PGR), Zambelli foi a autora intelectual
da invasão para emissão de um mandato falso de prisão contra o ministro
Alexandre de Moraes.
Segundo as investigações,
o hackeamento foi executado por Delgatti, que confirmou ter realizado o
trabalho a mando da parlamentar.
Defesa
Em nota à imprensa após o
início do julgamento, a defesa de Carla Zambelli contestou a realização de
um julgamento virtual para condenar a deputada. Os advogados também
consideraram "absolutamente injusto" que a parlamentar seja condenada
"sem provas irrefutáveis".
Eleições
Carla Zambelli responde a
outro processo criminal no STF. Em agosto de 2023, Zambelli virou ré no
Supremo pelo episódio em que ela sacou uma arma de fogo e perseguiu o
jornalista Luan Araújo às vésperas do segundo turno das eleições de 2022.
A perseguição começou após
Zambelli e Luan trocarem provocações durante um ato político no bairro dos
Jardins, em São Paulo.
Até o momento, o Supremo
registrou placar de 6 votos a 0 para condenar a parlamentar a 5 anos e 3 meses
de prisão em regime semiaberto. No entanto, um pedido de vista do ministro
Nunes Marques adiou a conclusão do julgamento.
Agência Brasil

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