De acordo com a companhia, o aumento
foi possível em função, principalmente, do menor volume de perdas por paradas
para manutenções; da melhor eficiência operacional na Bacia de Santos; da
entrada em produção do navio flutuante de produção, armazenamento e
transferência (FPSO) Almirante Tamandaré, no campo de Búzios; e do FPSO
Marechal Duque de Caxias, no campo de Mero, fatores parcialmente compensados
pelo declínio natural de produção.
Segundo a diretora de
Engenharia, Tecnologia e Produção da Petrobras, Renata Baruzzi, “a entrada em
operação do FPSO Almirante Tamandaré é estratégica para a Petrobras e
representa ampliação de produção no campo de Búzios de forma sustentável e
inovadora. Além de ser uma plataforma de alta capacidade, com potencial para
produzir até 225 mil barris de óleo e processar 12 milhões de metros cúbicos de
gás por dia, possui tecnologias modernas de descarbonização, possibilitando
aumento da eficiência e redução das emissões”, avaliou.
Vendas
As vendas de derivados de
petróleo no 1º trimestre de 2025 foram inferiores às do 4º trimestre de
2024, devido, principalmente, à sazonalidade típica da demanda por
derivados no período inicial do ano. O volume das vendas de diesel no 1º
trimestre deste ano apresentou um patamar semelhante ao do 4º trimestre do
ano passado. O diesel S-10 representou 66% das vendas totais de diesel.
As vendas de gasolina caíram 7,9% no 1º trimestre do ano em comparação ao
último trimestre de 2024, impactadas pela sazonalidade da demanda, que se
caracteriza por um maior consumo do derivado no último trimestre devido à maior
movimentação de veículos por conta das festas de fim de ano e da injeção do
décimo terceiro salário na economia.
A redução de 1,7% nos
volumes de vendas de Querosene de Aviação (QAV) neste trimestre deve-se à base
de comparação mais elevada do trimestre anterior, impulsionada pelo crescimento
do segmento internacional e pela realização do G-20 no Rio de Janeiro.
De acordo com a estatal, a
queda de 3,3% nas vendas do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) neste trimestre em
relação ao último trimestre de 2024 foi influenciada por fatores sazonais. “No
1º trimestre, as temperaturas médias são mais altas, reduzindo o consumo de
energia. Além disso, as férias no início do ano diminuem o uso residencial de
GLP”.
As vendas de nafta também
caíram 17,3% em relação ao último trimestre de 2024. A redução se deve
principalmente à menor disponibilidade de nafta pela parada da Refinaria Abreu
e Lima (RNEST).
As vendas de óleo combustível
recuaram 12,5% no comparativo com o último trimestre de 2024. De acordo
com a companhia, “o principal fator foi a redução nas vendas para o segmento
industrial, que aumentou o uso de outros combustíveis, como o gás natural”.
A Petrobras também
apresentou queda nas vendas para o segmento de geração de energia
elétrica, mas houve aumento nas vendas para o segmento marítimo, com pico
sazonal de consumo por navios de cruzeiro.
Agência Brasil

Nenhum comentário:
Postar um comentário