Segundo a Defesa Civil do
Estado o risco de incêndios em vegetação segue elevado em praticamente todo o
território paulista, com áreas em nível de emergência nas regiões de Ribeirão
Preto, Bauru, Araraquara e Presidente Prudente.
O nível de alerta vermelho se
concentra principalmente no Vale do Paraíba, Região Metropolitana de São Paulo
e litoral sul, onde a combinação de baixa umidade e ventos constantes também
favorece a propagação do fogo.
"A análise dos últimos
dias mostra que as condições críticas típicas do período de estiagem continuam
exigindo atenção redobrada das equipes municipais e estaduais", informa a
nota.
A faixa leste do estado,
incluídos o Vale do Ribeira e o litoral norte devem entrar em situação de
emergência nesta segunda-feira (6), segundo o órgão. A situação começa a mudar
na terça-feira (7), com melhora sensível somente a partir da quarta-feira (8).
Neste domingo (5) foram
registrados focos de incêndio de grandes proporções nas cidades de Presidente
Venceslau, Presidente Prudente, Espírito Santo do Pinhal e Itapura, sem
registro de vítimas.
Reservatórios
A intensidade da seca na
região tem diminuído a quantidade de água nos reservatórios a um ritmo de cerca
de 0,3% das reservas por dia.
Neste domingo, elas estavam em
30,3%. O marco de 30% é considerado crítico e a partir do qual o sistema é
considerado em situação emergencial, como já ocorre desde o dia primeiro de
outubro no reservatório da Cantareira, o maior do estado.
Incêndios no país
O estado do Maranhão
ultrapassou o Mato Grosso como unidade federativa com maior número de registros
de queimadas no país este ano, com 11.511 focos até hoje, e queda de 4% em
relação ao total de focos de 2024.
O estado é, dentre os grandes
em número de focos, o único que não apresentou queda relevante este ano, com
variação praticamente nula desde 2022 e possibilidade de aumento em relação aos
últimos três anos.
Destaque negativo no ano
passado, o Mato Grosso teve diminuição de 80% dos focos, mas ainda é o segundo
da lista, com 9.399 focos em 2025.
Terceiro com mais registros, o
Tocantins (8.849 focos) teve queda de 42%.
Até outubro o Brasil registrou
81.374 focos de queimadas, queda de 62% em relação a 2024 e o valor mais baixo
da década. Os dados são do portal do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe).
Tribuna do Norte

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