A detenção foi determinada
pela Corte de Apelação de Catanzaro. Tagliaferro é alvo de um pedido de extradição feito governo brasileiro. Após
ser notificado sobre a extradição, ele foi liberado e não permaneceu
preso. Ele teve de informar o endereço em que pretende permanecer na
Itália e foi proibido de sair do país.
O ex-assessor tem cidadania
italiana e deixou o Brasil sob a alegação de perseguição, após vazar para a
imprensa conversas que, segundo ele, revelariam supostas ilegalidades que
teriam sido cometidas quando Moraes ocupou o cargo de presidente do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), em 2022. O ministro afirmou que não houve nenhuma ilegalidade nos atos.
Após a divulgação das
conversas, Tagliaferro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República
(PGR) pelos crimes de violação de sigilo funcional, coação no curso do processo
e obstrução de investigação penal.
O ex-assessor foi investigado
pela Polícia Federal pelo vazamento de conversas com outros funcionários do
gabinete de Alexandre de Moraes. Tagliaferro foi contratado pelo próprio
ministro para trabalhar na Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação
(AEED), seção que funcionou no TSE durante as eleições de 2022.
Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário