Os dados foram divulgados
nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
O grupo habitação exerceu
a maior pressão nos preços, subindo 2,97% - representando impacto de 0,45 ponto
percentual (p.p.) no IPCA do mês. Dentro do grupo, o subitem energia
elétrica residencial, que havia variado -4,21% em agosto, subiu 10,31% em
setembro, registrando o maior impacto individual (0,41 p.p.) na inflação.
A alta da conta de luz é
explicada pela “devolução” do Bônus Itaipu, desconto na conta de agosto que
beneficiou 80,8 milhões de consumidores. Em setembro, sem o bônus, a
fatura fica mais alta na comparação com o mês anterior.
Além do fim do bônus, a conta
de luz sofre influência da vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2,
que adicionou R$ 7,87 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos.
A cobrança extra é determinada
pela Aneel para custear usinas termelétricas em tempos de baixa nos
reservatórios das hidrelétricas. O adicional é necessário, pois a energia
gerada pelas termelétricas é mais cara que a hidrelétrica.
Alimentos caem pelo 4º mês
Apesar de o IPCA ter retomado
o campo positivo em setembro, o grupo alimentos e bebidas manteve a trajetória
de queda e apresentou o quarto mês seguido de recuo nos preços (-0,26%).
Os destaques foram:
- tomate: -11,52%
- cebola: -10,16%
- alho: -8,70%
- batata-inglesa: -8,55%
- arroz: -2,14%
O índice
O IPCA apura o custo de vida
para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos.
A coleta de preços é feita em
dez regiões metropolitanas - Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo
Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre - além de
Brasília e nas capitais Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.
Agência Brasil
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