As vendas internas foram de
947,9 mil toneladas (alta de 4,6%) e as exportações, 93 mil toneladas, uma
queda de 11% em relação aos seis primeiros meses do ano passado. Os dados
são da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL).
“Os números confirmam a
resiliência da indústria brasileira do alumínio, mesmo em um cenário
global marcado por desafios como o tarifaço e a desaceleração da economia
mundial. Ainda assim, é importante destacar que já observamos sinais de
arrefecimento na demanda, o que reforça a necessidade de mantermos atenção
redobrada ao contexto internacional e às políticas comerciais que impactam
diretamente nossa competitividade”, afirmou a presidente-executiva da ABAL,
Janaina Donas.
Em agosto, os Estados Unidos
aliviaram parte das sanções a produtos brasileiros que levam alumínio, aço ou
cobre na sua composição. A medida alcança pouco mais de 6% das exportações
que eram sobretaxadas e unificou essas tarifas para o mundo todo.
Entre os segmentos que mais
cresceram no primeiro semestre, destacam-se o de eletricidade, com aumento de
18% nas vendas, principalmente pelo significativo aumento da demanda por cabos
elétricos para transmissão e distribuição de energia; embalagens, com elevação
de 7%; e transportes, com alta de 2,4% impulsionada pelas vendas de implementos
para caminhões.
Agência Brasil

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