O advogado interveio e outros
parlamentares começaram a insultá-lo. Após ler um texto inicial, o “Careca do
INSS” afirmou que não responderia a perguntas feitas pelo relator. Segundo o
lobista, Alfredo Gaspar já o julgou previamente ao chamá-lo de “ladrão” em
reunião anterior.
Ao começar o interrogatório,
Gaspar reiterou estar diante do responsável pelo “maior roubo de aposentados”
do Brasil. A partir daí, o advogado Cleber Lopes se revoltou com a condução dos
trabalhos e pediu para se manifestar. O deputado federal Zé Trovão (PL-SC) se
levantou, foi até a mesa e colocou o dedo em riste contra o advogado.
Uma confusão foi iniciada e a
sessão precisou ser interrompida temporariamente. Lopes chegou a dizer que o
depoimento estava encerrado e pediu para que o cliente se levantasse para ir
embora.
O presidente do colegiado,
Carlos Viana (Podemos-MG), que havia sido para votar em outra comissão, retomou
o posto e pediu para depoente e advogado se sentarem novamente.
Antes de iniciar seu
depoimento na CPMI, o “Careca do INSS” pediu aos integrantes da mesa para ser
bem tratado e, em contrapartida, se comprometeu em colaborar com os trabalhos.
O apelo foi feito a portas fechadas em sala ao lado de onde ocorre o depoimento.
O relator, Alfredo Gaspar,
continuou a sessão, fazendo perguntas ao lobista, que não responde a nenhum
questionamento, como já havia adiantado que faria. “Aqui o senhor pode pensar
que somos inimigos. Talvez aqui seja a única fronteira que o senhor vai alcançar
a sua proteção e a da sua família”, afirmou Gaspar.
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