O parecer foi emitido às
vésperas do julgamento do STF que, a partir de amanhã (1°), vai definir se
há vínculo trabalhista entre motoristas e empresas.
Na manifestação, o
procurador-geral da República, Paulo Gonet, citou precedentes do próprio
Supremo que não reconheceram o vínculo trabalhista.
“A jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal é firme quanto à constitucionalidade de contratação por formas
distintas do contrato de emprego regido pela Consolidação das Leis do
Trabalho”, afirmou Gonet.
A Corte vai iniciar nesta
quarta-feira o julgamento de duas ações que são relatadas pelos ministros Edson
Fachin e Alexandre de Moraes e chegaram ao Supremo a partir de recursos
protocolados pelas plataformas Rappi e Uber. As empresas contestam decisões da
Justiça do Trabalho que reconheceram o vínculo empregatício com os motoristas e
entregadores.
A decisão que será tomada pela
Corte terá impacto em 10 mil processos que estão parados em todo o país à
espera do posicionamento do plenário sobre a questão.
Agência Brasil

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