Durante o 16° Congresso
Brasileiro de Medicina do Tráfego, em Salvador, a obstetra e membro da comissão
científica da Abramet Lilian Kondo destacou que tanto a gestação quanto o
puerpério são períodos que exigem maior atenção da mulher ao assumir o
volante.
No caso de motoristas
gestantes, as recomendações, segundo ela, incluem:
evitar trajetos longos;
em caso de mal-estar, parar o
veículo e pedir ajuda;
programar paradas frequentes
para se alongar e se movimentar;
usar meias de compressão em
viagens acima de quatro horas; e
utilizar equipamentos de
segurança.
Nesse último quesito, a médica
destaca que é recomendado afastar o banco do volante ao máximo, mas de
forma que não prejudique a direção, além de utilizar o cinto de segurança de
forma que a faixa subabdominal fique o mais baixo possível e nunca por cima da
barriga. Já a faixa diagonal deve ser posicionada passando lateralmente ao
útero.
Para puérperas, não há prazo
definido para o retorno à condução de veículos. Alguns países, segundo Lilian,
orientam aguardar de duas a seis semanas.
“A condição essencial é que a
mulher esteja fisicamente e emocionalmente apta e sem fazer uso de medicamentos
que prejudiquem a condução”.
*A repórter viajou à convite
da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet)
Nenhum comentário:
Postar um comentário