“De acordo com informações do
Banco do Brasil, o governo do Estado deixou de pagar as parcelas dos
consignados retirados dos servidores dos últimos dois meses. O bloqueio ocorreu
no dia 21 de julho, de acordo com informações de correspondentes bancários”,
diz comunicado do sindicato.
Em nota enviada à TN no final
de julho, o Banco do Brasil informou que atua em conformidade com as
legislações e regulamentações vigentes, bem como com os contratos firmados com
empregadores do setor público e privado.
“Os contratos estabelecem as
condições em que pode haver a interrupção temporária na oferta de crédito
consignado aos funcionários, até a regularização das questões que ocasionaram a
suspensão”, disse a instituição.
O crédito consignado é uma
modalidade de empréstimo destinada a trabalhadores, aposentados e pensionistas
que permite que as parcelas sejam descontadas diretamente do contracheque ou
benefício previdenciário. Essa forma de empréstimo é amplamente utilizada por
servidores públicos devido às taxas de juros mais baixas em comparação com
outras linhas de crédito, já que o desconto em folha reduz o risco de
inadimplência.
A presidente do Sinsp,
Janeayre Souto, criticou a gestão dos recursos. “Essa informação é muito séria.
O governo segue brincando com os servidores, continua fazendo caixa com o
dinheiro que não lhe pertence. Todos os meses o servidor que contratou o empréstimo
tem o desconto em seu contracheque e queremos saber para onde vai esse
dinheiro”, pontuou.
Tribuna do Norte

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