A força das cadeias produtivas locais e sua
competitividade no mercado global estiveram presentes durante todo o primeiro
semestre deste ano na economia potiguar. Entre os principais produtos
exportados, o destaque absoluto foi o óleo combustível, com um volume de US$
212,0 milhões, consolidando o setor energético como o principal vetor da pauta
exportadora do estado. A fruticultura irrigada também manteve papel de
protagonismo, com melões frescos movimentando US$ 54,1 milhões, melancias
frescas com US$ 28,2 milhões e mamões papaias frescos com US$ 11,8 milhões
figurando entre os cinco itens mais exportados, ao lado de outros óleos
combustíveis (US$ 23,7 milhões).
Os principais destinos das
exportações foram: Panamá com US$ 184,8 milhões, seguido por Estados Unidos,
Países Baixos, Espanha e Reino Unido. A distribuição geográfica diversificada
reflete a consolidação das parcerias comerciais com mercados da América, Europa
e Caribe.
No que diz respeito às
importações, o RN se destacou pela aquisição de outras gasolinas, exceto para
aviação que movimentou US$ 32,6 milhões, seguido por trigos e misturas de trigo
com centeio (US$ 27,3 milhões), células fotovoltaicas (US$ 22,4 milhões), óleo
diesel (US$ 17,4 milhões) e outros conversores elétricos estáticos (US$ 8,7
milhões). Esses insumos atendem a demandas de setores industriais, energéticos
e da cadeia de abastecimento local, refletindo a crescente modernização da
economia potiguar.
Os principais países de origem
das importações foram: China movimentando US$ 70,0 milhões, seguida de Rússia,
Estados Unidos, Argentina e Uruguai, revelando a presença ativa do estado em
corredores estratégicos de comércio global, incluindo mercados asiáticos,
europeus e sul-americanos.
“O trabalho que vem sendo
desenvolvido pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte de incentivo à nossa
balança comercial, e principalmente, às exportações seguem em ritmo forte e
reafirmam o dinamismo da nossa economia” afirmou o secretário da Sedec, Alan
Silveira, ao observar o cenário econômico.
A equipe técnica da Sedec,
responsável pela análise e elaboração do Boletim, destaca o motivo dos
resultados positivos deste primeiro semestre: “a capacidade do Rio Grande do
Norte de manter-se competitivo, diversificado e bem posicionado nas redes internacionais
de comércio é o que tem mantido a economia potiguar em constante movimento”,
aponta os pesquisadores.
Para acesso ao Boletim
Semestral, clique
aqui.

Nenhum comentário:
Postar um comentário