O Ministério Público de Goiás (MP-GO) investiga
um esquema de manipulação de resultados em jogos de futebol envolvendo apostas
esportivas. Partidas da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022 e
dos Estaduais deste ano estão na mira das autoridades. A primeira fase das
investigações miravam partidas da Série B. Jogadores cooptados por grupos
criminosos recebiam até R$ 100 mil para provocar cartões amarelos e vermelhos
ou realizar outras ações dentro de campo. Palmeiras e Santos têm jogos sob
análise. O MP ainda apura se há envolvimento com atletas do time da Baixada. No
caso dos jogos do time de Abel Ferreira, as desconfianças apontam somente para
jogadores dos rivais Juventude e Cuiabá.
Na terça-feira, o MP, por meio
do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da
Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), deflagraram a
segunda fase da Operação Penalidade Máxima — a primeira etapa foi realizada em
fevereiro. Três mandados de prisão, 16 de preventiva e 20 de busca e apreensão
foram cumpridos em 16 municípios de 20 Estados brasileiros diferentes,
incluindo São Paulo e Rio. As investigações já denunciaram 14 pessoas à
Justiça.
Quais jogos foram investigados?
Ao todo, desta vez, seis
partidas do Brasileirão 2022 foram alvo do esquema de apostas realizado pelo
grupo criminoso. A manipulação se dava por meio de ações dos jogadores dentro
de campo, ou seja, diretamente ligados com as ações esportivas. No jogo do
Santos com o Avaí, por exemplo, a promessa era de pagamento para que houvesse
cartão amarelo; na partida com o Botafogo, a recompensa era por um cartão
vermelho. Vejam os jogos sub suspeita:
Palmeiras 2 x 1 Juventude – 10
de setembro
Conteúdo; Estadão

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