Segundo a Receita Federal,
foram realizadas diligências fiscais em estabelecimentos importadores de cinco
estados: Alagoas, Paraíba, Amapá, Rio de Janeiro e São Paulo. As medidas
ocorreram, de forma simultânea, em 11 alvos distintos.
O objetivo da ação é
desarticular organizações criminosas especializadas na chamada interposição
fraudulenta, quando pequenas empresas funcionam como laranjas para ocultar os
reais importadores e a origem dos recursos financeiros das operações. Entre
os crimes apurados estão lavagem de dinheiro, evasão de divisas e sonegação
fiscal.
“O setor de combustíveis foi
escolhido por razões óbvias. Ele é o que mais está sendo usado para esse tipo
de atividade. Você tem uma rede praticamente nacional, que dá suporte à lavagem
de dinheiro e ao crime organizado”, destacou o ministro da Fazenda, Fernando
Haddad.
O ministro informou que, nesta
sexta-feira, a Receita Federal publicou uma nova instrução normativa para
fechar uma brecha na regulamentação de importação que permitia aos criminosos
dificultar a fiscalização dos produtos importados pela Receita.
“Hoje, a Receita Federal está
emitindo uma instrução normativa que vai disciplinar o desembaraço antecipado.
Essa era uma das estratégias para desembaraçar a mercadoria num determinado
porto do Brasil e entregar a mercadoria em outro, já desembaraçado. A Receita,
que já tinha feito o desembaraço em outro local, perdia a oportunidade de fazer
a conferência da mercadoria”, explicou.
Agência Brasil
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