De acordo com a Federação
Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), quando comparado
ao mês anterior, junho, a alta chegou a 13%.
“Isso é emprego na indústria e
emprego no comércio”, comemorou o vice-presidente e ministro do
Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
Os dados foram apresentados a
Alckmin pela Fenabrave, neste sábado (2), durante visita a concessionárias, em
Brasília.
O programa, lançado há menos de um mês pelo governo federal, visa
a descarbonização da frota automotiva do país, por meio de incentivos fiscais,
especialmente em relação às alíquotas do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI).
“O presidente Lula zerou o
IPI. E as montadoras também ajudam com um bom desconto. É um sucesso”, comentou
o vice-presidente.
Para ter direito ao IPI zero,
o carro deve atender a quatro requisitos: emitir menos de 83 gramas de gás
carbônico (CO₂) por quilômetro; conter mais de 80% de materiais recicláveis;
ser fabricado no Brasil (etapas como soldagem, pintura, fabricação do motor e
montagem); e se enquadrar em uma das categorias de carro compacto (veículo de
entrada das marcas).
Pelo menos cinco modelos de
veículos, em diferentes versões, foram credenciados pelo programa que garante IPI zero:
Onix, da Chevrolet;
Kwid, da Renault;
Polo, da Volkswagen;
HB20, da Hyundai; e
Fiat Mobi e Fiat Argo, da
Stellantis.
Com a medida, a redução dos
preços desses modelos chegou, em alguns casos, a R$ 13 mil.
Para os demais veículos que
não se enquadrem no IPI zero, o programa estabelece um novo sistema de cálculo
do imposto, que ainda vai entrar em vigor, 90 dias após a publicação do decreto
do Programa Carro Sustentável.
A nova tabela parte de uma
alíquota base de 6,3% para veículos de passageiros e de 3,9% para comerciais
leves, que será ajustada por um sistema de acréscimos e decréscimos.
O cálculo levará em conta
critérios como eficiência energética, tecnologia de propulsão, potência, nível
de segurança e índice de reciclabilidade.
Agência Brasil

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