De acordo com Eliene Bandeira,
diretora de Assuntos Jurídicos e Defesa do Trabalhador da Educação do Sinte/RN,
o pagamento dos direitos trabalhistas ficou condicionado à assinatura de
aditivos contratuais pelos servidores temporários, conforme foi definido no
encerramento da greve da categoria.
Apesar da confirmação do pagamento para o dia 9 de agosto, o Sinte critica o
que considera quebra de compromisso por parte do Executivo estadual. Na
avaliação do Sindicato, a postergação da quitação dos valores acertados no fim
da paralisação, ocorrida em março, representa desrespeito com os educadores. “A
gente ficou com um sentimento de descumprimento do acordo inicial”, considera
Eliene.
A Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC)
confirmou à reportagem que o pagamento está garantido, através das Secretarias
da Administração (Sead) e da Fazenda (Sefaz), para o dia 9 de agosto. Em vídeo
gravado e encaminhado pela SEEC, o secretário Pedro Lopes (Sead) afirma que o
pagamento de 13º salário no dia 9 abrangerá tanto o exercício de 2024 quanto o
de 2025.
“O Governo do Estado decidiu tanto aditivar todos os contratos temporários
vigentes, como também a governadora Fátima Bezerra, editou um decreto
orientando todos os órgãos do Governo, para que em editais futuros de
contratação temporária fosse previsto tanto o direito ao 13º salário, como
também as férias para esses trabalhadores”, esclarece Pedro Lopes.
A expectativa do Sinte é que, com os novos contratos temporários já
contemplando os direitos garantidos por lei, não haja reincidência de atrasos.
“[A expectativa é que] no próximo ano, a gente não tenha mais nenhum problema,
porque os contratos novos já vêm com a previsibilidade desses pagamentos”,
explica Eliene Bandeira.
Uma nova assembleia foi convocada para esta semana, e uma paralisação de 24
horas está mantida para o dia 12 de agosto, em caso de novo atraso.
Tribuna do Norte

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