Os parlamentares da base
aliada querem aproveitar a reunião para pautar a votação, em plenário, do projeto de lei que aumenta a faixa de isenção o Imposto de
Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil mensais, reduz parcialmente o
tributo para quem ganha até R$ 7 mil e aumenta a cobrança para quem recebe mais
de R$ 600 mil. Em julho, a proposta foi aprovada em votação simbólica pela
comissão especial da Câmara.
Havia a possibilidade de o
plenário da Câmara votar o projeto na semana passada, mas a ocupação da Mesa Diretora por parlamentares
oposicionistas paralisou os trabalhos da Casa. Eles protestavam contra a
prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro e pediam anistia geral para
os condenados pela tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro.
Horas após a desocupação do
plenário, Motta negou que a retomada do controle das atividades na Câmara
tenha sido condicionada a uma eventual votação da anistia.
“A presidência da Câmara é
inegociável. Quero que isso fique bem claro. As matérias [jornalísticas] que
estão saindo sobre a negociação feita por esta presidência para que os
trabalhos fossem retomados não está vinculada a nenhuma pauta. O presidente da Câmara
não negocia suas prerrogativas, nem com a oposição, nem com o governo, nem com
absolutamente ninguém”, disse Motta.
Na sexta-feira (8) à
noite, Motta encaminhou as denúncias contra parlamentares para a
Corregedoria da Câmara. O presidente da Câmara aguardará um parecer do
corregedor, deputado Diego Coronel (PSD-BA), antes de mandar as representações
para o Conselho de Ética da Casa. A conclusão da análise das imagens está
prevista para quarta-feira (13).
Agência Brasil

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