O dólar comercial encerrou
esta quinta-feira (31) vendido a R$ 5,601, com alta de R$ 0,011 (+0,19%). A
cotação atingiu R$ 5,62 por volta das 10h30, caiu para R$ 5,58 por volta das
13h10 e estabilizou-se em torno de R$ 5,60 na hora final de negociação.
No maior valor desde 4 de
junho, quando estava em R$ 5,64, o dólar comercial subiu 3,07% no mês. A
divisa, no entanto, acumula queda de 9,37% em 2025.
O mercado de ações teve um dia
mais tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 133.071 pontos, com recuo
de 0,69%. O indicador caiu 4,17% em julho, o pior desempenho mensal desde
dezembro.
Tanto fatores domésticos como
internacionais influenciaram o mercado financeiro nesta sexta-feira. O dólar
continuou a ganhar força em todo o planeta após o governo de Donald Trump
estender por 90 dias as negociações com o México. O euro comercial ficou estável
nesta quinta, vendido a R$ 6,39, ainda sob reflexo do acordo comercial entre os
Estados Unidos e a União Europeia.
No cenário interno, o dólar
foi pressionado pela definição da Taxa Ptax, taxa média do último dia útil do
mês. Essa taxa é usada para corrigir em reais as reservas internacionais e a
dívida do governo indexada ao câmbio.
Além disso, a bolsa caiu
pressionada pelo tom do comunicado da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que não
descartou a possibilidade de elevação de juros caso a inflação volte a subir
nos próximos meses. A expectativa de juros mais altos estimula a fuga de
investimentos da bolsa de valores para aplicações em renda fixa.
* com informações da Reuters
Agência Brasil

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