Atualmente, os Estados Unidos
são responsáveis pelo consumo de 80% do atum fresco pescado pelos barcos do Rio
Grande do Norte, representando US$ 50 milhões por ano, por aproximadamente 4
mil toneladas do pescado. O valor corresponde, na cotação atual, mais de R$ 278
milhões. Não há, inclusive, um “plano B” para os produtores continuarem com a
atividade caso a tarifa de 50% passe a incidir sobre a mercadoria.
“Como desde 2018 não podemos
exportar para a Europa, estamos muito preocupados e estamos esperando uma
resolução. Vamos participar de reunião com a Fiern e CNI e saber quais serão as
próximas etapas para a gente. Caso não haja uma mudança na intenção e ocorra a
taxação, vamos ter que parar toda a frota porque, economicamente, ficará
inviável”, disse Arimar França.
Para este mês, os barcos já
estão no mar e chegarão antes do início previsto para a taxação, que é agosto.
Por isso, há a garantia de que a produção em julho não sofra com o impacto da
taxação. Contudo, os produtores cobram que o Governo Federal busque de maneira
diplomática a reversão da decisão e também o fim da barreira que foi imposta
pela União Européia para todo pescado e produtos da aquicultura brasileira, em
vigor desde 2018 e que impede a comercialização e faz com que o mercado europeu
não seja uma alternativa para os produtores potiguares.
Tribuna do Norte

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