“Alguém tem de sentar e
conversar com os Estados Unidos, fazer como fizeram os outros países”, disse
Ratinho Jr. “Não temos de falar em desdolarizar o comércio. Nem a China ou a
Rússia fizeram isso, ninguém tocou neste assunto. É uma falta de inteligência.
O Bolsonaro ex-presidente Jair Bolsonaro não é mais importante que essa relação
comercial entre os Estados Unidos e o Brasil.”
Segundo Tarcísio, caso as
novas alíquotas sejam realmente aplicadas, São Paulo pode perder cerca de 120
mil empregos com a queda da atividade, principalmente das empresas que
necessitam de componentes e insumos americanos. Para isso, ele disse que o Estado
prepara medidas para socorrer as companhias paulistas.
“Vamos fazer uma grande
liberação de créditos acumulados do ICMS (Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços) e estamos conversando com as contrapartes americanas,
empresas e políticos para que possam sensibilizar o governo americano e
mostrando o tamanho do problema. Infelizmente hoje busca se tirar proveito
político de tudo, por isso estamos nessa situação”, disse Tarcísio, defendendo
ainda a “soberania nacional”.
Já Caiado foi o mais incisivo
e acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não buscar as negociações
com os Estados Unidos. Segundo ele, o presidente brasileiro está acirrando o
debate ideológico para antecipar a disputa eleitoral de 2026.
“Um coisa está bem clara: o
Lula não quer resolver o problema. Ao invés de usar a chancelaria brasileira,
que era uma das melhores do mundo, fica usando frases de efeito. Quem é o Lula
para falar de soberania, se estava batendo palmas para a Rússia quando invadiu
a Ucrânia? Ele não tem o menor preparo para o governar o País”, disse Caiado.
“Não temos um ministro do Planejamento ou da Fazenda nas discussões, e os
governadores também não foram consultados sobre as medidas que ele decidiu. Ele
é um marqueteiro.”
Estadão Conteudo

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