“E a gente já tem programado o
pagamento, até dia 30 de julho, quarta-feira, de um total de 1,147 milhão de
aposentados e pensionistas que foram vítimas desse golpe”, disse o presidente
do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller, durante
entrevista ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de
Comunicação (EBC).
De acordo com o INSS, até o
final da tarde de sexta-feira (25), foram contabilizadas 1,248 milhão de
adesões, de um total de 2,295 milhões pessoas aptas a fazer o acordo proposto
pelo governo federal para antecipar o reembolso.
“Nossa ideia é que esses 2,295
milhões de aposentados e pensionistas façam adesão de maneira imediata para
poder receber rapidamente esse valor”, disse o presidente do instituto.
Número pode subir
Este número pode subir,
segundo Gilberto Waller. “Até sexta-feira, 4,8 milhões de pessoas ainda não
haviam reconhecido o desconto, para dar início ao processo com 15 dias úteis
previstos para a instituição [que fez a cobrança supostamente indevida] responder”,
disse.
A adesão ao acordo pode
ser feita até o dia 14 de novembro. Vale ressaltar que os reembolsos serão
feitos na conta em que o benefício é pago, por ordem de adesão. Ou seja,
quem aderir primeiro, recebe primeiro.
Comunicação
“Não queremos deixar
nenhuma aposentado para trás. Por isso estamos aumentando a forma de
comunicação por por vários meios: pelo aplicativo do meu INSS; por avisos nas
instituições financeiras. O banco já avisa no seu extrato sobre a possibilidade
de você pode aderir, a esse 1,1 milhão que ainda que não aderiram”, detalhou.
Além disso, o governo
federal usará também mensagens de WhatsApp. Ele, no entanto alerta que
essas mensagens enviadas ao celular não terão link relativo à contestação.
“Dirá apenas que você está
apto a fazer essa adesão ao acordo para receber o dinheiro de maneira rápida,
integral e corrigida pelo IPCA”, explicou, alertando que se o aposentado ou
pensionista receber mensagem link deve ignorá-la, pois trata-se de golpe.
“A adesão não será pelo
Whatsapp. Será apenas pelo aplicativo do INSS ou em agências dos Correios”,
complementou.
Correios
Segundo Waller, mais de 2
milhões de pessoas já buscaram os Correios; e 1,3 milhão dos que identificaram
o desconto já apresentaram a contestação, o que "representa quase 30% do
nosso público total de contestações”.
Quem adere ao acordo se
compromete a não entrar na Justiça para solicitar o ressarcimento.
“Caso o beneficiário já tenha
uma ação ou não tenha recebido via judicial, ele ainda pode fazer a adesão ao
acordo. Se ingressou com ação antes de 23 de abril, ele faz o acordo e desiste
da ação. O INSS vai, inclusive, pagar 5% de honorários advocacias para o seu
advogado”, acrescentou.
Quem pode aderir?
Podem aderir ao acordo os
aposentados e pensionistas que contestaram os descontos indevidos e não
receberam resposta da entidade ou associação após 15 dias úteis.
A adesão é gratuita e, antes
de assinar o acordo, os aposentados e pensionistas podem consultar o valor que
têm a receber.
A adesão é feita
exclusivamente pelos seguintes canais:
A central telefônica 135
está disponível para consultas e contestações, mas não realiza adesão ao
acordo.
Como aceitar o acordo pelo
aplicativo Meu INSS?
Acesse o aplicativo Meu INSS
com CPF e senha;
Vá até “Consultar Pedidos” e
clique em “Cumprir Exigência” em cada pedido (se houver mais de um);
Role a tela até o último
comentário, leia com atenção e, no campo “Aceito receber”, selecione “Sim”;
Clique em “Enviar” e pronto.
Depois, basta aguardar o pagamento
Como funciona o processo até a
adesão ao acordo?
O beneficiário registra a
contestação do desconto indevido;
Aguarda 15 dias úteis para que
a entidade responda;
Se não houver resposta nesse
prazo, o sistema abre a opção para adesão ao acordo de ressarcimento.
Agência Brasil

Nenhum comentário:
Postar um comentário