O velório ocorreu no Cemitério
Parque da Colina, em Niterói, e foi aberto ao público na parte da manhã. Em
seguida, a cerimônia foi reservada a amigos e familiares para que o
sepultamento fosse realizado na sequência.
Ao chegar para o velório, o
pai de Juliana, Manoel Marins, conversou com a imprensa e agradeceu a
mobilização de todo o país para que o caso ganhasse relevância. Ele também
agradeceu o trabalho das equipes da Embaixada do Brasil na Indonésia, dos
voluntários que trabalharam no resgate, e disse que a família ainda busca
respostas sobre a demora no socorro, que pode ter levado à morte da jovem.
Juliana sofreu o acidente no sábado (21), mas o resgate só conseguiu chegar na
terça-feira (24), quando ela já tinha morrido.
“Trata-se de despreparo, de
descaso com a vida humana, trata-se de negligência e de
precariedade dos serviços daquele país. É um destino
turístico mundialmente conhecido, [de um país] que depende do turismo
pata sobreviver e que deveria ter mais estrutura para
resgatar as pessoas que passassem por um infortúnio desses, mas,
infelizmente, não tem”, disse Manoel. Ele defendeu que o país reveja seus
protocolos para que casos como o de sua filha não se repitam.
Nova autópsia
Logo que o corpo da brasileira
retornou ao país, foi realizada nova autópsia no Instituto Médico-Legal (IML)
Afrânio Peixoto, no Rio. O exame foi solicitado pela família de Juliana,
que questiona as conclusões do laudo feito por legistas indonésios. Segundo a
equipe que necropsiou Juliana na Indonésia, a brasileira morreu de hemorragia
decorrente de lesões em órgãos internos que, por sua vez, foram provocadas por
trauma contundente. O novo laudo preliminar será divulgado em até sete
dias.
Manoel recordou que Juliana
era uma menina doce, alegre e que já sente a falta de sua presença.
“Será que algum dia essa
saudade vai diminuir? Não sei. Ela não está presente fisicamente, mas está
espiritualmente e no coração da gente”, afirmou.
Agência Brasil

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