Para incentivar a doação
regular de sangue voluntária, o Ministério da Saúde lançou a campanha “Doe Sangue. Você Pode”, no último
sábado (14), que é lembrado como o Dia
Mundial do Doador de Sangue. Com veiculação prevista durante
todo o ano, a campanha objetiva conscientizar a população sobre a
importância de manter os estoques de sangue em níveis seguros, já que
dependem desse ato solidário pessoas que se submetem a intervenções
médicas urgentes de grande porte e complexidade, como
transfusões, transplantes e procedimentos oncológicos.
Embora o número
de doações realizadas no Brasil esteja dentro do parâmetro
recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Ministério da
Saúde realiza campanhas anuais para captar mais doadores e manter estoques
de sangue e de hemoderivados. Em 2024, 1,6% da população fez doação de
sangue no país.
A pasta também acompanha,
diariamente, o estoque nos hemocentros estaduais. Vale destacar que
a doação de sangue também é importante para a produção de medicamentos
essenciais derivados do plasma.
Cada doação pode ajudar a
salvar várias vidas
A doação de sangue é
um ato de solidariedade e cidadania, que tem importância vital para a
saúde pública. Por isso, a Política Nacional de Sangue, Componentes e
Hemoderivados foi instituída a fim de garantir a autossuficiência do país
nesse setor e harmonizar as ações do poder público em todos os níveis
de governo.
Cada doação pode ajudar a
salvar várias vidas, já que o sangue doado é separado em
componentes distintos – Concentrado de Hemácias (CH), Concentrado de
Plaquetas (CP), Plasma Fresco Congelado (PFC) e Crioprecipitado (CRIO)
– que podem ser utilizados em diferentes tratamentos.
O sangue não possui
substitutos artificiais. É essencial também para tratamento de doenças
crônicas que frequentemente demandam transfusões sanguíneas e intervenções
médicas.
Quem pode doar
sangue
Para ser um doador, é
preciso ter entre 16 e 69 anos de idade. Menores de 18 anos precisam ter
autorização. Além disso, é necessário estar bem de saúde, não estar em
jejum e apresentar documento original com foto.
Tribuna do Norte

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