Os subitens de maior impacto
positivo no índice foram energia elétrica residencial, com avanço de 3,29% e
contribuição de 0,13 p.p., influenciada pela mudança na bandeira tarifária. Em
seguida, vêm café moído (2,86%), ônibus urbano (1,39%), taxa de água e esgoto
(0,94%), refeição (0,60%) e plano de saúde (0,57%), todos com impacto de 0,02
p.p.
O maiores impactos negativos
vieram da alimentação no domicílio, com destaque para os preços do tomate
(-7,24%), do ovo de galinha (-6,95%) e do arroz (-3,44%), todos com 0,2 p.p. A
queda nos preços da gasolina (-0,52%) foi responsável por 0,3 p.p. do IPCA-15.
O IPCA-E, acumulado trimestral
do IPCA-15, ficou em 1,05%, próximo à taxa de 1,04% registrada no mesmo período
do ano passado. Nos últimos 12 meses, IPCA-15 acumulou alta de 5,27%, abaixo
dos 5,40% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2024, a
taxa foi de 0,39%.
Grupos apresentam alta
Além do grupo de Alimentação e
bebidas (-0,02%), apenas Educação teve taxa negativa, também -0,02%.
No grupo Habitação, a alta na
energia elétrica residencial está relacionada à bandeira tarifária vermelha
patamar 1, com a cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100kwh consumidos, que
passou a vigorar em junho, além de reajustes em algumas capitais.
Os destaques no grupo
Vestuário (0,51%) ficam por conta das altas nas roupas femininas (0,66%) e nos
calçados e acessórios (0,49%). O resultado do grupo Saúde e cuidados pessoais
(0,29%), neste mês, foi influenciado pelo plano de saúde (0,57%).
O grupo Transportes subiu
0,06%, após a queda registrada em maio, e os combustíveis recuaram 0,69% em
junho (ante o aumento de 0,11% em maio), com quedas nos preços do óleo diesel
(-1,74%), do etanol (-1,66%), da gasolina (-0,52%) e do gás veicular (-0,33%).
A alimentação no domicílio
recuou 0,24% em junho, ante o aumento de 0,30% em maio, influenciada pelas
quedas do tomate (-7,24%), do ovo de galinha (-6,95%), do arroz (-3,44%) e das
frutas (-2,47%). No lado das altas, destacaram-se a cebola (9,54%) e o café
moído (2,86%).
A alimentação fora do
domicílio (0,55%) desacelerou em relação ao mês de maio (0,63%), em virtude da
desaceleração do lanche (de 0,84% em maio para 0,32% em junho). Por outro lado,
a refeição passou de 0,49% em maio para 0,60% em junho.
O IPCA-15 tem basicamente a
mesma metodologia do IPCA, a chamada inflação oficial, que serve de base para a
política de meta de inflação do governo: 3% em 12 meses, com margem de
tolerância de 1,5 p.p. para mais ou para menos.
A diferença está no período de
coleta de preços e na abrangência geográfica. Na prévia, a pesquisa é feita e
divulgada antes mesmo de acabar o mês de referência. Em relação à divulgação
atual, o período de coleta foi de 16 de maio a 13 de junho.
Tribuna do Norte

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