A candidatura única para o
governo do Estado, avisou José Agripino – “é tudo que eu prego há um ano”, por
ocasião de entrevista à rádio CBN Natal, na manhã da sexta-feira (20): “Se
houver juízo e a ambição for menor do que a razão, ganhamos no primeiro turno”.
José Agripino exemplificou que
não nenhuma possibilidade da Federação União-PP, que tem quatro deputados
federais – Benes Leocádio e Carla Dickson (União) e João Maia e Robinson Farias
(PP) aliar-se ao PT, como “não tem chance nenhuma” uma decisão nesse sentido
dor parte do PL, que conta com os deputados federais General Girão e Sargento
Gonçalves: “Então, estamos determinados a participar de uma aliança com o
desejo de ganhar a eleição”.
Agripino enfatizou que “tem
vontade de unir as oposições para fazer com que o Estado volte a ser aquilo que
já foi, um promotor de investimentos, um gerador de emprego, um Estado de muito
prestígio. Então, tudo que eu possa fazer, eu estou fazendo. E para isso é
preciso que a oposição se una e ganhe a eleição”.
O presidente do União reitera
que com a oposição unida “é mais fácil ganhar a eleição logo no primeiro
turno”, como o seu partido já “vem propondo há muito tempo” da mesma forma que
o senador Rogério Marinho, propõe uma candidatura única de oposição”.
Para Agripino, a premissa
básica da oposição para vencer as eleições no próximo ano “é juntar todo mundo
em torno do candidato, que tem mais condição de ganhar”, defendendo que um
critério de escolha pode ser pesquisas de intenções de votos, qualitativas e
quantitativas. “O PL está propondo uma coisa que nós propomos, nós estamos num
caminho confluente, claramente confluente. o desejo de ganhar a eleição leva a
isso”, repetiu Agripino.
Além de uma candidatura única
para enfrentar um candidato a governador que vier a ser apoiado pela
governadora Fátima Bezerra (PT), que já manifestou sua intenção de deixar o
cargo em abril para disputar uma cadeira para o Senado Federal, José Agripino também
disse que inexiste possibilidade de uma chapa majoritária alternativa no campo
da direita, sob pena de fortalecer candidaturas de esquerda ao Senado.
Caso se evoluísse para uma
candidatura alternativa, ponderou Agripino, “nós estamos dando a grande chance
que hoje, na minha opinião não existe, do PT fazer um senador, na hora que
divide a oposição por dois candidatos ao Senado, dá a chance ao PT de ter mais
voto do que um dos dois”.
O ex-senador afirma, ainda,
que o objetivo da oposição “não é só ganhar” as eleições em 2026, mas “tirar o
Rio Grande do Norte do estado de letargia em que se encontra”, diante do quadro
de desenvolvimento de outros estados da região Nordeste, como os vizinhos Ceará
e Paraíba e Alagoas de Piauí, “e a gente ficando pra trás cada vez mais quando
nós temos toda a chance de retomar o crescimento”.
Segundo Agripino, em recente
encontro conversou com o prefeito de Acari, Fernando Antonio Bezerra (PODE),
com quem conversou sobre o Projeto Cidade da Moda, que “gera 250 empregos com
um custo mínimo. Em função de quê? De uma iniciativa que tem apoio do governo?
Acho que não tem nenhum. Mas se você tivesse o apoio de um governo a ideias
como essa, é uma no meio de dezenas de outras ideias, teria uma geração de
emprego espontânea pela força da capacidade de iniciativa privada”.
Ao invés disso, Agripino opina
que no atual governo a capacidade da iniciativa privada “é desprestigiada e ‘in
toto’, nem bola para isso, coisa nenhuma. Os valores são outros”. Por exemplo,
Agripino fala que ufana-se por recapear estradas, que “80% no minimo foram
feitas integralmente feitas por mim e “estão recapeando agora com uma maior
obra de governo e que estavam ao longo do tempo em situação de penúria”.
Tribuna do Norte

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